Força Querido, César Tralli Revela M0rte de Sua Irmã Vítima De Grave Dist…Ver mais

Na última sexta-feira (23), o “Jornal Hoje” parou o Brasil com uma reportagem que escancarou uma realidade dura e muitas vezes invisível: o analfabetismo entre pessoas com deficiência.
Segundo dados recentes do IBGE, mais de 2,9 milhões de brasileiros com deficiência não sabem ler nem escrever. O número choca e revolta: a taxa é quatro vezes maior do que entre pessoas sem deficiência.
Eles Existem, Mas São Ignorados: 2,9 Milhões Gritam Por Educação e Ninguém Ouve
Enquanto o mundo fala em inclusão, no Brasil, milhões ainda são deixados pra trás. Pessoas com deficiência enfrentam barreiras de todos os tipos: rampas que não existem, professores despreparados, escolas que viram as costas. E a consequência é cruel: 21,3% dessas pessoas são analfabetas. O dado é oficial. A vergonha, nacional.
Vitória, a Jovem Que Sofre Preconceito Em Silêncio e Ainda Tem Força Pra Lutar Por Todos Nós
Um dos relatos mais impactantes foi o de Vitória, jovem com paralisia cerebral, que abriu o coração diante das câmeras. Ela contou que, em muitos lugares, os garçons se dirigem apenas a quem está com ela, como se ela não existisse.
Mas Vitória existe. Fala, pensa, sente. E luta. Ela virou palestrante e ativista, denunciando o capacitismo e mostrando que lugar de pessoa com deficiência é onde ela quiser estar — inclusive nas escolas.
César Tralli Chora Ao Falar da Irmã e Revela Dor Que Guardava em Silêncio: “As Portas Estavam Sempre Fechadas”
Num momento comovente, o jornalista César Tralli não segurou a emoção ao relembrar sua irmã Gabriela, que faleceu em 2018.
Ela tinha deficiência física e intelectual e, segundo ele, sua mãe precisou enfrentar o impossível para conseguir uma vaga na escola.
“As portas estavam sempre mais fechadas do que abertas”, disse ele, com a voz embargada. Milhares de famílias se viram naquele depoimento.
Eles Querem Estudar, Mas o Sistema Empurra Pra Margem: Só 7% Chegam à Faculdade
Mesmo com leis e discursos bonitos, a realidade é cruel: apenas 7,4% das pessoas com deficiência concluem o ensino superior.
É um número baixíssimo. Comparado aos 19,5% das pessoas sem deficiência, o abismo é visível. E o motivo? Falta de acessibilidade, despreparo das instituições e um preconceito silencioso que começa já na infância.