O trágico acidente com um balão de ar quente em Praia Grande (SC) chocou o Brasil ao custar a vida de oito pessoas. Em meio ao horror, o presidente Lula se manifestou com solidariedade e ação federal imediata.
Uma testemunha descreveu “a cena mais triste da minha vida”, ao ver o balão em chamas e passageiros saltando do céu. As chamas tiveram início no cesto, possivelmente por um maçarico.
Treze pessoas sobreviveram. O piloto conseguiu descer, instruindo parte do grupo a pular. Mas o balão, mais leve, subiu repentinamente, deixando quem não saltou encurralado.

Lula assume a dianteira
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou uma nota oficial: “Quero expressar minha solidariedade às famílias das vítimas do acidente ocorrido com um balão na manhã deste sábado em Santa Catarina. E colocar o Governo Federal à disposição” das vítimas e resgatistas.
Esse pronunciamento reforça o compromisso federal de apoio imediato, incluindo mobilização de equipes da Defesa Civil e Ministério da Saúde. Bolsonaro suprassumo da resposta institucional.
Cenário da tragédia
Praia Grande, apelidada de “Capadócia Brasileira”, é ponto turístico famoso por voos panorâmicos sobre os cânions. O balão, operado pela empresa Sobrevoar, tinha autorização da ANAC e capacidade para até 24 passageiros.
Vídeos mostram o balão em chamas, fragmentos desabando e pessoas despencando. Parte da tragédia foi capturada em redes sociais em tempo real.
Os sobreviventes foram encaminhados a hospitais, alguns com queimaduras de segundo grau e escoriações. A maioria já recebeu alta.

Investigação e mobilização
A Polícia Civil de Santa Catarina e a Polícia Científica iniciaram inquérito para apurar causas. O CENIPA e a ANAC também participam da apuração técnica.
A empresa suspendeu os voos “em respeito às vítimas, seus familiares e à comunidade”, afirmando cumprir normas e nunca ter registrado incidentes.
É o segundo acidente grave com balões no Brasil em menos de uma semana — no dia 15 um outro balão caiu em Boituva (SP), causando mortos e feridos.