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Juliana a Brasileira que caiu em vulcã0 na Indonésia, ela não…ver mais

Juliana Marins, publicitária de 26 anos e mochileira, enfrentava o impressionante desafio de escalar o vulcão Rinjani, na Indonésia, quando um acidente mudou tudo. A aventura, que unia coragem e espírito livre, virou angústia e tensão para sua família e para o mundo.

A queda ocorreu ao amanhecer de sábado, quando Juliana, exausta, ficou para trás e escorregou por um penhasco íngreme. Ela foi vista por turistas espanhóis, que acionaram equipes de resgate e informaram a família por imagem de drone. O choque gerou comoção e mobilizou autoridades brasileiras.

A brasileira foi localizada apenas na segunda-feira, a cerca de 500 metros abaixo do trilho principal, imóvel e sem suprimentos. As condições no local são extremas: temperaturas baixas, neblina e terreno traiçoeiro dificultam o acesso.

vista aérea do vulcão Rinjani com drone capturando neblina e variações de relevo

O socorro em meio ao desafio

O resgate já enfrenta seu terceiro dia em um ritmo quase glacial. Equipes chegaram até 250 metros abaixo, mas tiveram que parar devido à visibilidade ruim e terreno instável.

O uso de helicóptero está sendo considerado, seguindo recomendação técnica de autoridades locais, aproveitando o “tempo dourado” de 72 horas após o incidente. Mas a montanhosa e dinâmica região impõe logística complexa.

Enquanto isso, um alpinista experiente juntou-se à operação, reforçando o esforço conjunto entre equipes locais, Itamaraty e família. Todos lutam contra o tempo e o ambiente hostil.

Juliana Marins, brasileira que caiu em vulcão na Indonésia

O drama familiar e a esperança

A família está dividida entre dor e fé. A irmã, Mariana, lidera a comunicação, pedindo mais agilidade às autoridades. Ela relata angústia por Juliana estar sem água, comida ou agasalho desde sexta-feira.

O pai, retido em Lisboa, enfrenta complicações nos voos devido à crise no Oriente Médio, mas mantém a esperança e agradece o apoio internacional.

Enquanto isso, o governo brasileiro pressiona por resultados, enfatizando a urgência de trazer Juliana de volta com segurança. Há um enorme esforço diplomático com Jakarta.

A história de Juliana é um lembrete do risco de aventuras em terrenos extremos. Mas, acima de tudo, é um chamado à solidariedade global, à união entre família, governo, socorristas e estranhos, em busca de um desfecho esperançoso.

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