Juliana Marins, de 26 anos, embarcou em uma trilha que parecia promissora no Monte Rinjani, na Indonésia. O que seria uma aventura virou tragédia. Ela escorregou e caiu em uma área de difícil acesso, no topo do vulcão.
A busca começou imediatamente, mas foi dificultada pela altitude, clima e geografia. A comunicação do grupo com as equipes de resgate foi lenta, agravando ainda mais a situação.
Drones com sensores térmicos sobrevoaram o local, mas não conseguiram localizá-la nos primeiros dias. A angústia tomava conta de todos à medida que o tempo passava sem respostas.

A dor de uma família em solo estrangeiro
Juliana foi encontrada sem vida três dias depois da queda. O local onde ela estava era isolado, e seu corpo apresentava sinais de decomposição, o que indica que o óbito foi imediato.
Seu pai, ao saber do desaparecimento, viajou às pressas para a Indonésia. Infelizmente, não chegou a tempo de ver a filha com vida ou participar do resgate.
O transporte do corpo exigiu mobilização e arrecadação de fundos, além de trâmites burocráticos com autoridades locais. Enquanto isso, o Brasil acompanhava o drama de longe, comovido.

Despedida marcada por revolta e comoção
A comoção no velório foi imensa. Amigos, parentes e até desconhecidos compareceram para se despedir de Juliana. Muitos não seguraram as lágrimas ao se depararem com o caixão.
O que mais chocou foi a força do amor que ela despertou mesmo entre quem nunca a conheceu pessoalmente. Mas também houve indignação: nas redes sociais, fotos íntimas da jovem começaram a circular sem permissão.
Mesmo em meio ao luto, a família precisou pedir respeito e empatia. Juliana se foi, mas sua memória segue viva — e merece ser tratada com dignidade.