PC Acaba De Prender Possível responsável por tirar a vid4 dele Adalberto, o motivo foi… Ver Mais
A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (18) um segurança apontado como o principal suspeito da morte do empresário Adalberto Passaia, encontrado em um buraco em São Paulo. O homem detido, Henrique Oliveira, também é lutador de MMA e atuava na segurança do evento em que a vítima esteve na noite do crime.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele foi levado para prestar depoimento na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no centro da capital paulista. Além dele, outras três pessoas foram detidas, entre elas uma mulher. Nenhum dos demais teve o nome divulgado até o momento.
As prisões ocorreram após semanas de investigação. A polícia chegou a analisar mais de 200 seguranças que trabalhavam no local na noite da morte do empresário. O número foi sendo reduzido até que os suspeitos foram identificados e localizados.
Durante a operação, foram apreendidos celulares, computadores e munições de calibre .38. O material será encaminhado para a perícia e pode ajudar a esclarecer a dinâmica do crime que chocou o país.
Suspeito teria usado mata-leão para imobilizar a vítima
De acordo com informações obtidas pelos investigadores, Adalberto teria sido imobilizado com um mata-leão ainda durante o evento. A suspeita é de que houve uma discussão entre o empresário e o segurança, que resultou em agressão física.
Testemunhas relataram que, após ser imobilizado, Adalberto perdeu os sentidos. Nesse momento, outros três suspeitos teriam ajudado o segurança a transportar o corpo até o local onde foi enterrado. O buraco estava localizado em uma área em obras, próxima ao evento.
O corpo do empresário foi encontrado dias depois, graças à movimentação de operários na obra. O laudo da perícia revelou que havia terra nas vias respiratórias da vítima, indicando que ela ainda estava viva quando foi enterrada.
A polícia agora tenta entender se a intenção era apenas ocultar o corpo ou se o grupo sabia que Adalberto ainda estava vivo. A motivação do crime também segue sob investigação.
Polícia busca respostas com novos depoimentos
A prisão do segurança e dos demais suspeitos é considerada um avanço significativo na investigação. O caso gerou grande comoção e teve repercussão nacional. Familiares e amigos da vítima aguardam por respostas concretas.
A Polícia Civil ainda não confirmou se o suspeito permanecerá preso ou será liberado após prestar depoimento. A depender das informações que forem fornecidas, o inquérito pode avançar rapidamente nos próximos dias.
O local onde o corpo foi escondido só era conhecido por pessoas ligadas à segurança e à obra, o que reforça a tese de que houve premeditação. A investigação acredita que o plano incluía jogar concreto no local no dia seguinte, para dificultar a descoberta do corpo.
A expectativa agora é pelo conteúdo dos depoimentos. A polícia trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido motivado por um desentendimento, mas não descarta outras possibilidades.