Após comover o país com sua partida, Preta Gil terá uma despedida marcada pela intimidade e pelo respeito à sua vontade. A artista, que faleceu no último domingo (20), será cremada em uma cerimônia reservada apenas para familiares e amigos próximos.
O velório aconteceu na segunda-feira (22), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde centenas de fãs, colegas e artistas prestaram homenagens à cantora. O local, símbolo da cultura nacional, foi escolhido para refletir a importância de sua trajetória na música e no entretenimento.
A escolha pela cremação foi feita pela própria Preta e comunicada pela família. O procedimento será realizado de forma discreta, em um crematório no Rio, sem acesso ao público. A decisão reforça o desejo da artista por uma despedida mais íntima.
Além de respeitar sua vontade, a cerimônia privada também visa preservar o momento de dor da família, que optou por não divulgar detalhes sobre local e horário da cremação.
Família mantém discrição no processo de despedida
Desde o anúncio do falecimento, a família de Preta Gil tem mantido uma postura reservada, mesmo diante da enorme comoção pública. A cerimônia de cremação seguirá essa mesma linha, sem presença de imprensa ou cobertura ao vivo.
O luto tem sido vivido de forma silenciosa por muitos dos familiares, especialmente por Gilberto Gil, pai da cantora, que fez apenas uma breve manifestação nas redes. Artistas próximos também evitaram entrevistas ou declarações extensas.
A despedida pública no Theatro Municipal foi o único momento aberto ao público, como forma de retribuição ao carinho que Preta sempre recebeu ao longo da carreira.
Agora, com a cerimônia de cremação, a família encerra oficialmente esse ciclo de homenagens, conforme o desejo da própria artista.
Uma escolha que reflete sua personalidade
A decisão pela cremação foi interpretada por muitos como coerente com a forma como Preta conduzia sua vida. A cantora sempre defendeu liberdade, autonomia e escolhas pessoais, inclusive em momentos delicados como esse.
Amigos próximos revelaram que ela já havia expressado essa preferência em conversas íntimas. Para Preta, a morte não deveria ser um evento grandioso, mas sim um momento de recolhimento.
Mesmo em sua partida, a artista reafirma sua essência: intensa, livre e fiel às suas convicções.
