A sexta-feira, 25 de julho de 2025, ficou marcada por um momento de profunda emoção durante o cortejo de despedida da cantora Preta Gil.
Em meio às homenagens e aplausos que tomaram conta do centro do Rio, um gesto simples e comovente chamou a atenção de todos: o desespero da neta da artista, Sol de Maria, de apenas 9 anos.
A menina chorou intensamente ao ver o caixão da avó sendo conduzido para o carro do Corpo de Bombeiros. A cena, captada por fotógrafos no Theatro Municipal, causou comoção nas redes sociais e nos noticiários.
Sol precisou ser amparada por Carolina Dieckmann, amiga próxima da família, que também estava visivelmente emocionada. O abraço entre as duas simbolizou a dor coletiva que envolveu a despedida.
Um vínculo de amor entre avó e neta
Preta Gil sempre deixou claro o quanto era apaixonada por Sol de Maria. Em entrevistas, mencionava a neta como uma de suas maiores fontes de força e inspiração, especialmente durante o tratamento contra o câncer. Chegou a afirmar que um de seus maiores medos era não conseguir acompanhar o crescimento da menina.
O relacionamento das duas era de grande proximidade. Sol costumava aparecer em fotos, vídeos e bastidores de shows da avó. A presença da menina sempre foi celebrada como um elo de afeto na vida da artista, que a via como continuação de sua própria história.
No momento em que o caixão foi fechado, a expressão de dor da criança comoveu familiares, amigos e o público presente. A atriz Carolina Dieckmann, sensibilizada, abraçou Sol e tentou acalmá-la enquanto as lágrimas escorriam.
A cena gerou grande repercussão e foi amplamente compartilhada, simbolizando não apenas o luto de uma neta, mas o impacto de uma figura tão presente como Preta Gil em sua vida.
A emoção no cortejo e a cerimônia final
O velório de Preta Gil ocorreu no Theatro Municipal, em cerimônia aberta ao público. Após as últimas homenagens, o corpo foi conduzido em cortejo pelo Corpo de Bombeiros até o Cemitério e Crematório da Penitência, na zona portuária do Rio.
O trajeto foi simbólico: percorreu o mesmo caminho dos megablocos de carnaval que agora leva o nome de Circuito Preta Gil. Fãs aplaudiram durante todo o percurso, relembrando sua importância para a cultura e para o carnaval carioca.
A cerimônia de cremação foi reservada a familiares e amigos próximos. A escolha pela cremação já havia sido manifestada pela artista, que sempre falou abertamente sobre sua luta contra a doença e seus desejos para o momento da partida.
Em respeito à sua trajetória, o ambiente foi preparado com carinho e sobriedade, refletindo a luz e a intensidade que marcaram sua vida e carreira.
Um legado vivo em diferentes gerações
A dor de Sol de Maria é também o reflexo de uma perda que tocou o Brasil. A conexão entre avó e neta, tão presente e verdadeira, mostra como o legado de Preta Gil ultrapassa o palco, alcançando o cotidiano e os laços familiares.
O impacto de sua presença na vida da neta se manifestou de forma genuína naquele momento de despedida. A criança, ainda sem compreender totalmente a dimensão da perda, expressou uma emoção que traduziu o sentimento de todos ali presentes.
Preta Gil foi mais que artista. Foi mãe, avó, filha, amiga. E em cada papel desempenhado, deixou marcas profundas de afeto, coragem e representatividade.
Sua ausência física agora abre espaço para que sua memória permaneça viva, especialmente nos olhos de Sol de Maria, que carregará o nome e o amor da avó consigo por toda a vida.
