A medicina perdeu, nesta semana, um profissional respeitado por sua ética e dedicação ao cuidado com o próximo. O médico otorrinolaringologista Breno Altoé Lopes, de 39 anos, faleceu após um acidente na rodovia MT-242, no estado do Mato Grosso.
Natural do Espírito Santo, Breno era querido por colegas e pacientes, e sua morte causou comoção nas comunidades onde atuava. O impacto da notícia atravessou fronteiras estaduais, atingindo não apenas familiares, mas também instituições de saúde em que deixou sua marca.
O velório será realizado neste sábado (2), no distrito de Patrimônio do Rádio, em Marilândia (ES), onde a família organiza uma despedida repleta de homenagens. A cerimônia ocorrerá na Igreja Santa Bárbara.
Um acidente devastador na estrada
Breno conduzia um veículo ao lado da namorada, a também médica Gabriely Bianchi, quando o carro colidiu com uma carreta na rodovia, a cerca de 500 km de Cuiabá. Câmeras de segurança próximas ao local registraram o momento do impacto.
A força da colisão impediu qualquer chance de sobrevivência ao médico, que morreu ainda no local. Gabriely sofreu apenas ferimentos leves e chegou a ser atendida por equipes de resgate logo após o acidente.
Mesmo abalada, ela usou as redes sociais para pedir orações e agradecer o apoio recebido. Em sua mensagem, destacou o carinho de Breno pelos pacientes e a parceria que os unia como casal e como profissionais.
As causas exatas do acidente ainda estão sendo apuradas pelas autoridades locais. A hipótese inicial é de que um erro de cálculo na ultrapassagem possa ter causado a tragédia.
Um legado de cuidado e empatia
Formado pela Universidade Iguaçu, no Rio de Janeiro, Breno Altoé Lopes construiu uma carreira sólida, atuando em hospitais e clínicas renomadas no Espírito Santo e no Mato Grosso.
Sua abordagem sempre foi elogiada pelo acolhimento e sensibilidade diante das dores alheias. Pacientes lembram da forma como ele escutava atentamente cada relato, indo além da medicina técnica para oferecer presença humana.
Em nota, instituições médicas lamentaram a perda precoce e destacaram a importância de profissionais como Breno na construção de um atendimento mais empático e respeitoso.
Mesmo diante da dor, o nome de Breno continuará sendo lembrado por sua postura ética e pela forma como escolheu fazer da medicina um instrumento de afeto e responsabilidade.
