[TRAGÉD1A EM SC] Jovem autista mat4 a própria mãe com duas fac4s e diz que foi “para se… Ver mais
Florianópolis amanheceu abalada neste sábado, 2 de agosto, com a notícia de um crime brutal ocorrido nas primeiras horas da manhã. Davi Sulzbacher Gonçalves, de 23 anos, confessou ter matado a própria mãe, Lisete Sulzbacher, de 60 anos, em um ataque planejado dentro da casa onde ambos viviam.
Sem demonstrar qualquer arrependimento, Davi afirmou à Polícia Militar que o assassinato foi motivado por anos de controle psicológico. Ao ser abordado, foi direto ao ponto: “Fui eu que matei minha mãe”. O crime aconteceu por volta das 6h, e o jovem relatou ter esperado o momento certo para agir.
A cena chocante foi descrita pelos policiais que atenderam a ocorrência. Lisete foi encontrada no quarto, e o filho, ainda coberto de sangue, detalhou com frieza como tudo aconteceu. A perícia confirmou o uso de duas facas na execução do crime.
Planejamento frio e ataque premeditado
Davi teria usado uma desculpa para entrar no quarto da mãe e aguardou o momento em que ela estivesse vulnerável. Segundo a polícia, ele foi até a cozinha, pegou uma faca e iniciou os golpes. Como a lâmina quebrou, ele retornou à cozinha e buscou outra arma.
O jovem revelou que havia planejado o crime com antecedência e que seu objetivo era garantir que Lisete não tivesse chance de sobrevivência. Após o ataque, sentou-se no sofá e ligou para a polícia, esperando a chegada dos agentes.
Aos policiais, Davi demonstrou lucidez e afirmou que não se arrependia. Disse ainda que a mãe o havia dopado e manipulado durante anos, inclusive o levando a médicos para forjar um diagnóstico de autismo.
A frieza com que relatou os detalhes impressionou os investigadores. Davi foi preso em flagrante e levado à delegacia, onde foi autuado por feminicídio.
Um caso que escancara o impacto psicológico nas relações familiares
O crime levantou uma série de questionamentos sobre saúde mental, histórico familiar e os limites do controle emocional em ambientes domésticos. A Polícia Civil agora investiga se o jovem possui transtornos mentais que possam ter contribuído para o ato.
A hipótese de manipulação familiar também será apurada, embora até o momento não haja provas de que Lisete tenha falsificado qualquer diagnóstico. A suspeita do filho, no entanto, será avaliada dentro do inquérito.
O caso reacende o debate sobre a importância do acompanhamento psicológico contínuo, especialmente em contextos familiares sensíveis. A pressão emocional, o isolamento e a falta de diálogo podem gerar consequências graves.