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Trump Fica Sabendo Da Prisã0 De Bolsonar0 E Toma ReaçãO Chocant3 “Vou Acionar O Art Da CF… Ver Mais

A repercussão da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro ultrapassou as fronteiras brasileiras e chegou ao núcleo da campanha eleitoral do ex-presidente Donald Trump. Jason Miller, conselheiro central da corrida presidencial de 2024 nos Estados Unidos, usou as redes sociais para reagir com veemência à decisão do ministro Alexandre de Moraes.

Para Miller, o magistrado está usando o poder judicial não apenas para perseguir Bolsonaro, mas também para provocar abertamente os Estados Unidos, em resposta à sanção recebida recentemente sob a Lei Magnitsky. Segundo ele, o objetivo seria reprimir direitos fundamentais, como a liberdade de expressão.

A fala de Miller foi acompanhada de críticas diretas ao Supremo Tribunal Federal, que ele classificou como “a instituição mais poderosa do Brasil”, acumulando funções que extrapolariam seu papel constitucional.

Campanha de Trump amplifica críticas ao STF

Em sua conta no X (antigo Twitter), Jason Miller afirmou que Trump “está certo sobre o Brasil”, reforçando que o STF teria se tornado juiz, júri e executor ao concentrar investigação, censura e julgamento. A publicação ecoou entre bolsonaristas e conservadores internacionais.

Miller também compartilhou imagens de manifestações ocorridas no Brasil, nas quais apoiadores do ex-presidente Bolsonaro pediam intervenção dos Estados Unidos e demonstravam apoio explícito a Trump. Uma delas mostra um homem com máscara de Moraes e algemas, simbolizando o desejo de impeachment do ministro.

Além disso, o conselheiro compartilhou um post de Eduardo Bolsonaro, que também questionava os limites do STF e sugeria que o tribunal estava usurpando competências de outros poderes da República.

A tentativa é clara: transformar o caso em um símbolo de repressão judicial que ultrapasse as fronteiras nacionais e mobilize a base conservadora global.

Moraes endurece discurso e reforça recado

Em sua decisão, Alexandre de Moraes não deixou espaço para dúvidas: destacou que a Justiça brasileira “não será feita de tola”. Ele afirmou que a insistência em descumprir medidas cautelares precisa ser combatida com rigor legal.

O estopim da nova decisão foi a divulgação, por Flávio Bolsonaro, de vídeos nos quais seu pai, Jair Bolsonaro, se dirige a manifestantes em apoio ao próprio nome. A postagem foi removida, mas a quebra da ordem judicial já estava caracterizada.

Moraes ainda destacou que Bolsonaro é reincidente em desrespeitar decisões do STF, o que enfraquece o argumento de desinformação ou engano. Para o ministro, ninguém — por mais poder político ou econômico que tenha — está acima da lei.

A decisão de impor prisão domiciliar integral mostra que o Supremo pretende responder com firmeza a qualquer tentativa de desestabilização institucional.

Conexão internacional aumenta tensão política

A entrada de Jason Miller no debate acirra ainda mais o cenário político brasileiro, pois conecta a crise interna a interesses internacionais. A tentativa de associar a prisão de Bolsonaro a uma perseguição política internacional ganha fôlego entre apoiadores do ex-presidente.

No entanto, para juristas e especialistas em direito constitucional, a decisão de Moraes segue amparada nos limites legais e visa apenas garantir o cumprimento das medidas impostas pelo STF.

Enquanto isso, o governo Lula mantém silêncio estratégico, mas nos bastidores a avaliação é de que o Judiciário está atuando de forma independente e fortalecida. Para aliados do Planalto, as críticas vindas dos EUA não interferem na soberania nacional.

O caso promete novos desdobramentos, especialmente com a intensificação da pressão política vinda do exterior e com a movimentação crescente da base bolsonarista.

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