Ana Carla Cristo Chaulet, conhecida por sua dedicação à fé e à comunidade, foi tragicamente assassinada ao sair da Igreja Batista Betel, onde era professora de crianças.
Tinha 53 anos e era presença constante no templo — envolvida em orações e acolhimento — o que torna a violência ainda mais chocante.
Frente a uma cena que poderia ser de paz, a rotina foi perfurada por uma tragédia evitável, deixando em aberto as marcas da “violência colateral” em cada lágrima da comunidade.

O Silêncio Após o Disparo — Uma Comunidade em Luto
Naquela noite, a normalidade foi rasgada por um tiro fatal. Ana Carla havia acabado de deixar o culto, quando foi atingida — uma vida interrompida sem aviso, sob o peso de um destino impensado.
Para muitos, ela representava segurança e leveza — e a dor da despedida vem acompanhada de incredulidade. Como acolher, sem respostas, o silêncio de quem inspirava tantos sorrisos?
O corpo foi levado ao IML do Recife, onde o processo formal começou — mas não há exame capaz de mensurar o vazio deixado por sua partida abrupta.

O Grito por Justiça e Pela Vida
Nas redes e nos cultos comunitários, surgem rumores: seu esposo enfrenta tratamento contra o câncer, e muitos se perguntam se o peso da situação tenha sido demasiado.
Uma psicóloga ressaltou que “fé e cuidado emocional podem caminhar juntos”, alertando para o perigo de batalhas silenciosas dentro de comunidades religiosas.
O convite urgente: que Igrejas acolham além da espiritualidade, abraçando a luta emocional de cada irmão. Pois acreditamos que buscar apoio profissional não é fraqueza — é coragem.