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[IMAGENS F0RTES] Empresário agrid3 mulher com cot0veladas e soc0s sem parar dentro de elevador e… Ver mais

A violência contra a mulher voltou a chocar o Distrito Federal, desta vez com cenas registradas por câmeras de segurança de um condomínio. As imagens mostram um empresário agredindo brutalmente a própria esposa dentro de um elevador.

O caso aconteceu na madrugada de sexta-feira, mas veio a público no dia em que a Lei Maria da Penha completou 19 anos, reforçando o alerta sobre a persistência desse tipo de crime.

As gravações revelam um ataque intenso e prolongado, que deixou a vítima com fraturas no rosto e marcas profundas não apenas físicas, mas também emocionais.

Ataque registrado em vídeo

Segundo as imagens, a vítima, de 34 anos, chama o elevador na garagem do prédio onde mora. Assim que as portas se abrem, ela é surpreendida pelo agressor, identificado como Cléber Borges, de 55 anos.

Logo no primeiro instante, ele desfere um soco, e a violência continua dentro do elevador. O ataque, que dura quase quatro minutos, inclui socos, cotoveladas e empurrões. Em determinado momento, a mulher cai no chão, tenta se levantar e é agredida novamente.

O impacto da violência foi tão grave que a vítima sofreu fraturas no rosto e precisou ficar internada por cinco dias. Mesmo assim, não fez a denúncia formal contra o marido.

Foi a mãe da vítima quem acionou a polícia, permitindo a abertura da investigação. Desde 2012, por decisão do Supremo Tribunal Federal, crimes amparados pela Lei Maria da Penha não dependem da vontade da vítima para serem investigados.

Prisão e apreensão de armas

Cléber Borges foi preso em flagrante não apenas pelas agressões, mas também por porte ilegal de armas. Durante buscas no apartamento, a polícia encontrou duas armas de fogo sem autorização.

A presença desse arsenal, somada ao comportamento violento, aumentou a gravidade da situação e o risco para a vítima.

A defesa do empresário afirmou que vai se manifestar apenas nos autos do processo. Enquanto isso, ele permanece sob custódia.

O caso reforça a importância de canais de denúncia, como o 180, que este ano já registrou mais de 86 mil ocorrências de violência contra mulheres. Quase metade envolve companheiros ou ex-companheiros.

Dados que preocupam

Somente em 2025, o canal 180 realizou mais de 590 mil atendimentos, evidenciando a dimensão do problema.

Especialistas alertam que a denúncia precoce pode salvar vidas e impedir que casos de agressão escalem para tragédias ainda maiores.

O episódio no DF é mais um lembrete da necessidade de políticas públicas efetivas e do fortalecimento das redes de apoio às vítimas.

A violência doméstica continua sendo uma das expressões mais graves de desigualdade e de violação de direitos no Brasil.

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