Acaba De Vaz4r Motivo Da M0rte De Casal Em M0tel “Fizeram Ana… Ver Mais
Jefferson Luiz Sagaz, de 37 anos, e Ana Carolina Silva, de 41, foram encontrados mortos dentro de uma banheira na suíte de um motel em São José, na Grande Florianópolis. O casal havia passado a noite anterior com amigos em um bar no bairro Coqueiros, em Florianópolis.
Segundo relatos, os dois consumiram bebida alcoólica antes de seguirem para o motel, localizado às margens da BR-101, no bairro São Luiz. Eles entraram na suíte número 5 e, a partir desse momento, não houve mais contato com familiares.
Na segunda-feira (11), os corpos foram encontrados por funcionários do estabelecimento. A Polícia Civil investiga o caso, que segue sem causa definida até a conclusão do laudo pericial.
Sem sinais de violência, polícia trabalha com várias hipóteses
A Polícia Militar foi acionada imediatamente, já que Jefferson era integrante da corporação havia 11 anos, atuando na Academia da PM, em Florianópolis. A arma do policial foi encontrada posteriormente em sua casa, o que afasta a possibilidade inicial de uso no local.
O delegado responsável pelo caso, Felipe Simão Gomes, afirmou que os corpos não apresentavam sinais aparentes de violência. Ainda assim, a hipótese de homicídio não foi descartada.
Segundo o delegado, o ambiente da suíte pode ter influenciado: “Era uma noite fria, o ar-condicionado estava ligado em temperatura alta, e a banheira continha água quente. Isso, somado ao consumo de álcool, pode ter provocado alguma reação fatal.”
A Polícia Científica deve concluir o laudo em até uma semana, que deverá esclarecer a causa das mortes e eliminar ou confirmar suspeitas iniciais.
Uma relação longa e marcada pela tragédia
Jefferson e Ana Carolina estavam juntos há cerca de 20 anos. Ele era cabo da PM de Santa Catarina e trabalhava na formação de novos policiais. Ana era empresária e, segundo pessoas próximas, muito conhecida no meio em que atuava.
O casal deixou uma filha de quatro anos, que estava sob os cuidados de familiares no momento do ocorrido. A notícia da morte comoveu colegas, amigos e vizinhos da família.
As circunstâncias da morte, o local onde ocorreu e a ausência de explicações imediatas geraram grande comoção na região.
A polícia continua tratando o caso com prioridade e aguarda os exames toxicológicos e laboratoriais para fechar o inquérito.
Investigação depende de laudos e exames laboratoriais
Até o momento, a principal linha de investigação trabalha com a possibilidade de reação combinada entre álcool, calor e possível exaustão. Porém, os peritos não descartam nenhuma hipótese, inclusive causas menos comuns, como intoxicação ou falha nos equipamentos da suíte.
As amostras colhidas no local foram encaminhadas para análise detalhada. A temperatura ambiente, a composição da água da banheira e a presença de substâncias no organismo do casal estão entre os fatores em avaliação.
Enquanto os laudos não ficam prontos, o delegado evita especulações, mas reforça que não há elementos visíveis que indiquem crime violento.
A expectativa é que os resultados tragam clareza sobre um caso que, até agora, permanece envolto em mistério.