O ministro Alexandre de Moraes voltou atrás e autorizou Jair Bolsonaro a deixar a prisão domiciliar para realizar exames médicos.
A decisão foi tomada em caráter excepcional e com tempo limitado para o deslocamento.
Bolsonaro terá até oito horas para comparecer ao Hospital DF Star, em Brasília.

Condições rígidas e vigilância constante
Mesmo com a autorização, Moraes impôs regras severas. O ex-presidente só poderá sair para os exames já agendados.
Ao retornar, deverá apresentar em até 48 horas um relatório médico completo, detalhando o motivo da consulta e os resultados obtidos.
Segundo sua defesa, Bolsonaro passará por avaliações para refluxo, soluços persistentes e acompanhamento do uso de medicamentos.

Saúde em foco, política em segundo plano
A liberação reacendeu o debate sobre a condição de saúde de Bolsonaro em meio às restrições judiciais.
Ainda assim, o episódio mostra o controle rígido imposto sobre sua rotina, mesmo diante de necessidades médicas.
Na primeira semana de prisão domiciliar, foram autorizadas apenas visitas previamente definidas, todas sob fiscalização.
A situação evidencia como o embate entre Justiça e política se mistura ao cuidado com a saúde do ex-presidente.
Bolsonaro agora vive entre a permissão para tratar da própria saúde e os limites impostos pela Justiça.
Um equilíbrio delicado, que mantém o país atento a cada decisão envolvendo seu nome.