A manhã da última quarta-feira, 20 de agosto, trouxe uma notícia que abalou profundamente a cidade de Maceió. A empresária Patrícia Pereira, de 45 anos, faleceu de forma inesperada, deixando familiares, amigos e toda a comunidade local em choque.
Reconhecida por seu estilo de vida ativo e saudável, Patrícia era vista como um exemplo de vitalidade. Costumava frequentar a academia com regularidade e inspirava pessoas ao seu redor com sua energia e disciplina.
O que parecia ser apenas mais um dia comum de treinos se transformou, de maneira repentina, em uma tragédia. Durante um alongamento, ela começou a se sentir mal, mas ninguém imaginava a gravidade da situação.
Tragédia na academia surpreende a todos
Segundo relatos do proprietário da academia onde Patrícia treinava, o episódio ocorreu de forma rápida e inesperada. Durante o alongamento, ela teve um mal-estar súbito, que rapidamente evoluiu para uma parada cardíaca. A equipe agiu com agilidade e tentou reanimá-la, antes de levá-la às pressas para fora do local.
O ambiente, antes descontraído, transformou-se em um cenário de tensão e desespero. Testemunhas afirmaram que o choque tomou conta de todos os presentes, que não conseguiam acreditar no que estavam presenciando.
Horas depois, veio a confirmação da causa da morte: um aneurisma cerebral. Uma condição silenciosa, que pode não apresentar sintomas até um ponto crítico. A notícia devastou ainda mais aqueles que a acompanhavam de perto.
A empresária havia participado, poucos dias antes, de uma animada aula de dança e comemorado o aniversário do filho com alegria. Ninguém imaginava que seria sua última celebração ao lado da família.
Uma mulher que deixou marcas por onde passou
Patrícia Pereira era muito mais do que uma empresária de sucesso. Era lembrada por sua alegria constante, generosidade e disposição em ajudar quem estivesse por perto. Amigos próximos destacam a forma como ela contagiava o ambiente com sua presença.
A jornalista Dulce Melo descreveu a amiga como “uma luz em qualquer sala”, enquanto a cabeleireira Evânia Costa reforçou: “Ela iluminava os lugares por onde passava. É uma dor imensa”.
Colegas de academia também lamentaram a perda. O coordenador do local, Adiel Roque, disse que Patrícia sempre motivava os outros com palavras de incentivo e era querida por todos.
Sua partida repentina revela a força da sua ausência. Um silêncio difícil de aceitar por todos que se acostumaram com sua voz firme, seu sorriso aberto e sua energia incansável.
Saudade, legado e um alerta à saúde silenciosa
A empresária deixa o marido, Carlos Alberto Filho, e o filho, Pedro, de 18 anos. A dor da perda se espalha entre familiares, amigos e até pessoas que apenas a conheciam de vista, mas sabiam de sua reputação como mulher forte e inspiradora.
Sua morte, além de lamentada, levanta reflexões importantes sobre a saúde. Patrícia era o retrato da disciplina: praticava exercícios, alimentava-se bem e mantinha uma vida ativa. Ainda assim, foi surpreendida por um problema que, muitas vezes, não dá sinais claros.
A ocorrência de um aneurisma cerebral serve como alerta para a importância de exames preventivos, mesmo entre pessoas jovens e saudáveis. Fatores genéticos, histórico familiar e estresse acumulado podem contribuir silenciosamente para condições graves.
A comunidade de Maceió ainda tenta assimilar a perda de uma figura tão presente. Patrícia Pereira será lembrada não apenas por sua imagem de força, mas por tudo que representou: alegria, coragem, família e amor pela vida.
