O que deveria ser uma noite de alegria e esperança para marcar a chegada de um novo ano acabou se transformando em tragédia na cidade de Maracajá, em Santa Catarina.
O jovem fisioterapeuta Gustavo, de apenas 26 anos, perdeu a vida de forma inesperada durante uma confraternização de réveillon em um sítio alugado para a festa. O episódio, que abalou profundamente familiares, amigos e toda a comunidade local, ocorreu na madrugada de 1º de janeiro e rapidamente repercutiu nas redes sociais.
A celebração reunia dezenas de pessoas em clima de festa e união, mas o cenário mudou repentinamente quando Gustavo engasgou ao comer um pedaço de carne servido em um pão.
Testemunhas relataram momentos de desespero enquanto os amigos tentavam aplicar manobras de desengasgo, mas, apesar de todos os esforços, não conseguiram evitar o pior.
Tentativas desesperadas e corrida contra o tempo não evitaram a tragédia
Após o engasgamento, Gustavo foi levado imediatamente a uma unidade de saúde em Maracajá e, posteriormente, transferido para o Hospital Regional de Araranguá. No entanto, mesmo com o rápido atendimento médico, as tentativas de reanimá-lo foram em vão. O falecimento do jovem foi confirmado ainda na madrugada, causando uma onda de consternação que se espalhou pela cidade já nas primeiras horas do novo ano.
A Prefeitura de Maracajá emitiu uma nota oficial lamentando a perda, lembrando que Gustavo era filho de um servidor público municipal e ressaltando sua contribuição à área da saúde. Durante a pandemia de Covid-19, o fisioterapeuta esteve na linha de frente do combate ao vírus, auxiliando pacientes internados na UTI e ajudando na recuperação de inúmeros moradores. Sua dedicação profissional e humanidade tornaram sua partida ainda mais dolorosa para quem o conhecia.
O sepultamento de Gustavo foi marcado para a terça-feira, 2 de janeiro, no cemitério municipal de Maracajá, em um clima de profunda comoção. Amigos e colegas de trabalho usaram as redes sociais para prestar homenagens, destacando não apenas sua competência profissional, mas também seu carisma, generosidade e espírito solidário.
Comunidade em choque transforma dor em homenagens
A tragédia provocou reflexões sobre a fragilidade da vida, especialmente em um momento que, em tese, deveria simbolizar renovação e esperança. A morte súbita de um jovem com uma carreira promissora se tornou um alerta doloroso para todos que acompanharam o caso.
Em vigílias e mensagens compartilhadas online, Gustavo foi lembrado como um profissional exemplar, um filho dedicado e um amigo leal. A prefeitura reforçou sua solidariedade à família enlutada, enfatizando que a memória do jovem será honrada por toda a comunidade.
A comoção pública e o sentimento de perda mostram como Gustavo marcou sua cidade não apenas pela profissão, mas pela forma como viveu intensamente cada etapa de sua vida. O réveillon que deveria abrir caminhos de esperança acabou se tornando um marco de dor em Maracajá, deixando um vazio difícil de ser preenchido.
