[TRAGÉD1A] Jovem M0rr3 Após Culpar o Próprio Pai em Vídeo “Ele Vai Me… Ver mais
A cidade de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, foi marcada por uma tragédia na noite da última quinta-feira (18). A jovem Deyse Gomes da Silva, de 30 anos, foi assassinada a tiros no bairro do Curado IV. Antes de sua morte, ela havia gravado vídeos nos quais citava diretamente o próprio pai como possível responsável caso algo lhe acontecesse.
Nas imagens, Deyse afirmou: “Se acontecer alguma coisa comigo, pode ter certeza que foi meu pai”. O nome do homem está sendo preservado pelas autoridades enquanto as investigações avançam. A revelação das gravações ampliou a comoção em torno do caso, que agora passa a ser analisado também sob o ponto de vista das denúncias familiares feitas pela vítima.
Deyse participava ativamente de uma igreja evangélica, onde buscava apoio espiritual diante das dificuldades que enfrentava. Pouco antes do crime, ela gravou uma mensagem dizendo que iria ao culto, acrescentando: “Vou ali adorar que o inimigo tá demais”. Ela ainda registrou um trecho da pregação de seu pastor, que falava sobre a importância de abençoar aqueles que nos amaldiçoam.

Conflitos familiares envolvendo empréstimos com juros abusivos
Após o culto, Deyse voltou a comentar sobre os problemas familiares que a afligiam. Em suas falas, ela mencionou que o pai emprestava dinheiro a juros abusivos e que, recentemente, teria pedido R$ 50, mas recebeu a cobrança de R$ 70 em troca. Segundo ela, se recusou a pagar o valor adicional por considerá-lo abusivo.
A jovem relatou que só pretendia devolver o valor original do empréstimo. “Eu só ia pagar os R$ 50, porque os R$ 20 não pertenciam a ele. Isso é juros”, afirmou em um dos vídeos. O relato reforça a hipótese de que os conflitos familiares estavam se intensificando, pouco antes do crime que ceifou sua vida.
Para sobreviver, Deyse fazia bicos com serviços de beleza, tentando equilibrar as dificuldades financeiras com o trabalho independente. Amigos e conhecidos confirmaram que ela enfrentava uma rotina difícil, marcada por disputas e tensões no ambiente familiar. Essa realidade, agora, se torna um dos focos principais das investigações.
Polícia investiga o caso e comunidade pede justiça
A Polícia Civil de Pernambuco abriu inquérito para apurar as circunstâncias do assassinato. Ainda não há confirmação oficial sobre os suspeitos ou a motivação do crime, mas as denúncias registradas pela própria vítima contra o pai se tornaram peça-chave no andamento da investigação. As autoridades reforçam que todas as linhas serão analisadas com cautela.
A comunidade do bairro Curado IV ficou abalada com a morte da jovem, descrita por vizinhos como uma mulher trabalhadora e sempre disposta a ajudar. Nas redes sociais, mensagens de pesar se multiplicaram, destacando a injustiça da perda e pedindo que o caso não fique impune.
Enquanto a polícia trabalha para esclarecer os fatos, a história de Deyse serve como alerta sobre os impactos de conflitos familiares não resolvidos e sobre a importância de denúncias preventivas. O gesto dela de gravar vídeos antes do crime se torna um registro de desespero, mas também um pedido por justiça que agora ecoa entre familiares e moradores da cidade.



 
						




