A miss Maria Azevedo foi econtrada m0rta em seu apartamento toda es…Ver mais
A manhã de segunda-feira, 29 de setembro, foi marcada pela tristeza em João Pessoa. A notícia da morte de Maria Clara Azevedo, de 32 anos, espalhou choque e dor por toda a cidade.
Reconhecida pela representatividade e elegância, Maria Clara foi encontrada sem vida em sua residência, em circunstâncias ainda investigadas pela Polícia Civil.
Miss Trans Paraíba em 2017 e 2018, também levou os títulos de Miss Trans Juripiranga e Miss Trans Pérola, tornando-se referência de resistência e beleza.

Uma Vida Dedicada à Cultura e à Comunidade
Além da passarela, Maria Clara também brilhou como dançarina da quadrilha junina Lageiro Seco, ajudando a preservar a cultura popular nordestina.
Sua casa era ponto de encontro de artistas, amigos e membros da comunidade LGBTQIAPN+. Sempre presente em festas e eventos, deixou uma lacuna impossível de preencher.
A ausência nos dias anteriores chamou atenção dos vizinhos, que decidiram verificar o imóvel. A cena encontrada foi devastadora: corpo em decomposição e marcas de sangue.
Circunstâncias Misteriosas e Investigações em Andamento
Segundo relatos, Maria Clara foi vista pela última vez na sexta-feira, 26 de setembro. Ao entrarem em sua casa, vizinhos acionaram a Polícia Militar.
O local apresentava sinais de violência, mas nenhum suspeito foi identificado até agora. O caso exige respostas urgentes, diante do histórico de crimes contra pessoas trans no Brasil.
A complexidade da investigação aumenta diante da falta de testemunhas. Amigos e familiares aguardam justiça, clamando por sensibilidade das autoridades.
Comoção, Homenagens e Reflexão
A morte de Maria Clara gerou forte comoção nas redes sociais e em movimentos culturais da Paraíba. Personalidades lamentaram a perda e destacaram sua importância como símbolo de luta.
Homenagens já estão sendo organizadas em João Pessoa, incluindo vigílias e atos culturais, reafirmando sua memória como força de resistência.
Mais do que uma tragédia, sua partida reforça o alerta sobre a violência contra pessoas trans no Brasil, um problema que precisa de ação concreta e urgente.



 
						




