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Marido é suspeit0 de tir4r a vida de esposa, só “para acabar o s0frimento del… Ver mais

Um crime brutal chocou a cidade de Quirinópolis (GO) no último domingo (5). Cléria Rosa de Moraes, de 49 anos, foi morta a facadas dentro de casa. O principal suspeito? Seu próprio marido, de 52 anos, que foi encontrado sentado na calçada, coberto de sangue, momentos depois do crime.

Segundo a Polícia Militar, ao ser questionado sobre o motivo do ataque, o homem simplesmente respondeu: “Acabei com o sofrimento dela”. Cléria enfrentava problemas de saúde, mas ninguém esperava que seu destino fosse selado de forma tão cruel e repentina.

O caso, que rapidamente tomou conta das redes sociais e da mídia local, levantou discussões urgentes sobre violência doméstica e o aumento dos casos de feminicídio na região.

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Cléria Rosa de Moraes, de 49 anos,

Ele matou, saiu da casa e foi até a vizinha contar tudo

De acordo com o relato da polícia, logo após cometer o crime, o homem foi até a casa de uma vizinha e confessou o assassinato. A mulher, em choque, imediatamente chamou a polícia. Quando a equipe chegou ao local, encontrou Cléria sem vida no interior da residência, com marcas evidentes dos golpes.

O suspeito, segundo os policiais, aparentava estar sob efeito de álcool ou drogas. Foi preso em flagrante e levado para a delegacia, onde segue à disposição da Justiça.

A Procuradoria da Mulher de Quirinópolis publicou uma nota lamentando profundamente o falecimento de Cléria, classificando o caso como mais um triste exemplo de feminicídio. Amigos e familiares afirmaram que a vítima era uma mulher muito querida e tranquila, e que jamais imaginaram que algo tão terrível pudesse acontecer.

Quando o “cuidado” vira violência: até quando?

A frase dita pelo suspeito — “acabei com o sofrimento dela” — levanta um alerta perigoso sobre a normalização da violência contra mulheres, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade, como no caso de Cléria, que era doente.

O que alguns tentam justificar como “piedade”, na verdade, é crueldade disfarçada de compaixão. E isso precisa ser enfrentado com firmeza.

Casos como esse escancaram a urgência de denunciar, acolher e proteger mulheres em risco. Uma vida foi tirada com brutalidade, e agora, resta apenas o luto de uma família despedaçada e uma cidade inteira tentando entender como tudo isso pôde acontecer.

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