A comunidade de Cerejeiras, em Rondônia, viveu momentos de profunda tristeza após a morte trágica de Ester Dalla Libera Lohamann, uma menina de apenas 12 anos. Ela perdeu a vida dentro de casa após sofrer uma descarga elétrica provocada por uma instalação improvisada, usada para afastar os cachorros da família.
O caso causou comoção e levantou um alerta urgente sobre o perigo de fiações mal instaladas e cercas elétricas improvisadas em residências.
O acidente que chocou a comunidade
De acordo com relatos, Ester se preparava para sair de casa para o treino de vôlei quando tocou, sem perceber, em uma fiação exposta. A cerca havia sido montada por familiares para impedir que os cães saíssem do quintal, mas estava ligada diretamente à tomada, sem o uso de equipamentos adequados de segurança.
O que parecia uma solução simples e momentânea se transformou em um risco fatal. A descarga elétrica foi tão intensa que Ester não resistiu, mesmo com a tentativa desesperada da família de socorrê-la.
Vizinhos relataram momentos de desespero e gritos por ajuda. “Foi tudo muito rápido. Ninguém acreditava que algo assim pudesse acontecer dentro de casa”, disse uma moradora.
A notícia da morte se espalhou rapidamente e causou comoção na cidade. Amigos, professores e colegas de escola prestaram homenagens nas redes sociais, lembrando de Ester como uma menina alegre, estudiosa e cheia de sonhos.
Instalações improvisadas: um risco invisível
O caso de Ester reforça a necessidade de cuidado com instalações elétricas em ambientes domésticos. Fiações adaptadas, ligações diretas na tomada e o uso de materiais não certificados são fontes constantes de acidentes.
Muitos acreditam que soluções caseiras resolvem pequenos problemas, mas esquecem que a eletricidade exige técnica e segurança profissional. Um erro simples pode custar vidas.
Especialistas alertam que qualquer tipo de instalação improvisada — seja cerca elétrica, extensão adaptada ou fio desencapado — pode gerar choques fatais, incêndios e curto-circuitos.
Segundo técnicos em segurança, é essencial contratar um eletricista habilitado, verificar regularmente o estado das tomadas e evitar o uso de dispositivos que liguem energia diretamente à rede elétrica. Além disso, crianças devem ser orientadas a não se aproximar de fios, tomadas e equipamentos ligados.
Um chamado à conscientização e à prevenção
A tragédia de Ester deixou uma marca dolorosa e um ensinamento importante: não há improviso que valha mais do que uma vida.
A dor da família é compartilhada por toda a comunidade, que agora pede mais campanhas de conscientização sobre segurança elétrica doméstica. Pequenas atitudes podem salvar vidas, como instalar protetores, usar cabos adequados e manter áreas externas sempre bem isoladas.
O caso serve como um lembrete de que a prevenção é o caminho mais seguro. Nenhuma economia ou praticidade compensa a perda de uma vida tão jovem.
Ester Dalla Libera Lohamann será lembrada não apenas pela tragédia, mas como o símbolo de um alerta que precisa ser ouvido em todos os lares do Brasil: a segurança elétrica começa com o cuidado diário.
