ampliam a dor das famílias e reforçam a gravidade do crime.
Segundo os atestados de óbito, as mortes foram provocadas por traumatismo cranioencefálico, politraumatismo e ferimentos causados por arma de fogo. A advogada das famílias, Josiane Monteiro Bichet, afirmou que os resultados sugerem que os homens sofreram bastante antes de terem suas vidas interrompidas.
“Nós já sabíamos da periculosidade dos suspeitos, mas não imaginávamos tamanha crueldade”, declarou a defensora, ao comentar sobre a suspeita de tortura durante o crime. “A forma como tudo aconteceu é de uma brutalidade extrema.”
Corpos encontrados após buscas intensas
Os corpos foram localizados no dia 19 de setembro, em uma área de mata, após um dia inteiro de escavações feitas por equipes policiais. O delegado Gabriel Menezes destacou que o estado de decomposição das vítimas dificultou a perícia preliminar.
A descoberta ocorreu exatamente uma semana depois que o carro das vítimas, uma Fiat Toro com marcas de tiros e sangue, foi achado em um bunker na mesma região. A localização só foi possível graças a uma carta anônima entregue às autoridades.
Para a polícia, o caso ainda levanta inúmeras dúvidas, mas reforça o nível de planejamento e violência empregados pelos criminosos.
Suspeitos seguem foragidos e famílias clamam por justiça
As investigações apontam como principais suspeitos os fazendeiros Antônio e Paulo Ricardo Buscariollo, pai e filho, que estão foragidos desde agosto. Até o momento, não há confirmação sobre o paradeiro deles.
Enquanto isso, as famílias enfrentam dias de dor e expectativa por respostas. A advogada reforça que seguirá acompanhando de perto para garantir que os responsáveis sejam encontrados e julgados.
O caso continua sob sigilo, mas cresce a pressão para que as autoridades tragam alívio e justiça aos familiares que aguardam punição exemplar.
