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Após Ação Da PF Contra Bolsonaro, Trump Reage E Anuncia Uma Grande G… Ver Mais

A imposição de medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro gerou forte repercussão no cenário político. Entre elas, está o uso de tornozeleira eletrônica, determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, em meio a uma operação da Polícia Federal.

Em resposta, o deputado Filipe Barros (PL-PR), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, declarou que levará o caso a organismos internacionais. Segundo ele, a medida representa uma tentativa de criminalizar a oposição política no Brasil.

Barros afirmou que buscará apoio externo diante do que classifica como perseguição. A decisão do Supremo foi criticada por diversos aliados do ex-presidente e reacendeu debates sobre os limites das instituições.

Denúncias serão feitas à ONU e à OEA

Barros informou que acionará o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, liderado por Volker Türk. Ele pretende alertar sobre o que considera uma ameaça à democracia e à liberdade política no país.

Também serão feitas denúncias à Organização dos Estados Americanos (OEA). A ideia é mostrar à comunidade internacional o que o deputado classifica como uma escalada autoritária do Judiciário brasileiro.

Outra entidade mencionada foi a Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Para Barros, há uma violação direta do devido processo legal e dos direitos políticos de Bolsonaro.

As denúncias, segundo ele, não se limitam à figura do ex-presidente, mas envolvem todo o campo político representado por milhões de brasileiros.

PF investiga supostas tentativas de interferência

A operação da Polícia Federal foi autorizada após pedido da Procuradoria-Geral da República. A PGR aponta indícios de tentativa de obstrução de investigações e pressão sobre o Judiciário.

Além de Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro também foi alvo da apuração. Moraes justificou as medidas com base em mensagens e declarações públicas que, segundo ele, comprometem a ordem pública.

Entre os indícios citados, está o envio de recursos financeiros do ex-presidente ao filho no exterior. Moraes viu no gesto uma possível tentativa de evasão e ocultação de provas.

Mesmo com as críticas, o STF manteve as medidas cautelares, considerando-as proporcionais diante dos riscos apontados nas investigações.

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