Advogada fala a causa da m0rte dos 4 homens e diz qual foi a reação de uma esposa: “Ela qu… Ver mais
A tragédia que abalou o Paraná ganhou novos contornos no último dia 20 de setembro, quando a advogada das famílias das vítimas quebrou o silêncio. Josiane Monteiro Bichet revelou a brutalidade por trás da chacina de Icaraíma, um dia após os corpos serem encontrados.
Segundo ela, os quatro homens desaparecidos desde agosto caíram em uma emboscada e foram executados com tiros no rosto, um detalhe que choca pela frieza dos criminosos.
A defesa dos suspeitos, até então, alegava ausência de provas por não haver corpos. A advogada rebateu: “Estão aí os corpos, está aí a materialidade”.
Esperança transformada em dor
A confirmação das mortes trouxe à tona o sofrimento das esposas. Durante semanas, elas se apegaram à esperança de reencontrar os maridos com vida.
Josiane relatou que uma delas passou muito mal ao saber da confirmação, pois acreditava que ainda poderia abraçar o companheiro novamente.
Mesmo diante do desespero, uma das mulheres já declarou que vai transformar a dor em luta, buscando justiça e cobrando a prisão dos responsáveis.
Justiça, crime organizado e despedida marcada pela força
A Polícia Civil continua investigando e apura a ligação do crime com contrabando e o crime organizado. A descoberta de bunkers reforça essa suspeita.
Enquanto os principais acusados, pai e filho, seguem foragidos, cresce a pressão por respostas rápidas e punições exemplares.
Agora, as famílias se preparam para os funerais, e a memória das vítimas se torna combustível para a luta por justiça. Para elas, não há dúvidas: os culpados “irão pagar pelo que fizeram”.
