Antes de receber o diagnóstico de câncer colorretal, Preta Gil já vinha enfrentando sinais silenciosos da doença. Um dos primeiros alertas foi o chamado “coco de fita” — termo popular usado para descrever fezes finas e alongadas, que muitas vezes indicam alterações intestinais.
Na época, a cantora chegou a comentar o sintoma, mas não imaginava que pudesse estar relacionado a algo grave. Esse tipo de sinal é frequentemente associado à obstrução parcial do intestino, causada por tumores que pressionam a parede do órgão.
O quadro, inicialmente tratado como uma alteração comum, foi ignorado por meses. Apenas após outros sintomas surgirem com mais força, Preta buscou avaliação médica detalhada, que levou ao diagnóstico da doença.
Sinal comum, mas muitas vezes negligenciado
O formato anormal das fezes é um indicativo importante para problemas no intestino grosso. Quando ocorrem mudanças frequentes no aspecto das evacuações, principalmente com aparência fina como uma fita, é preciso atenção.
No caso de Preta Gil, o sintoma não veio acompanhado de dor ou sangramentos no início, o que pode ter contribuído para a demora no diagnóstico. Essa ausência de sinais mais evidentes é comum em fases iniciais do câncer colorretal.
A recomendação médica é que alterações no hábito intestinal, especialmente quando persistentes, sejam avaliadas o quanto antes. A detecção precoce aumenta significativamente as chances de tratamento eficaz.
Além do coco de fita, outros sintomas como cansaço, perda de peso e desconforto abdominal surgiram em Preta ao longo do tempo.
Do sintoma ao diagnóstico de câncer colorretal
Preta Gil foi diagnosticada com câncer no final de 2022. Ao anunciar publicamente a doença, mencionou os sintomas iniciais que foram ignorados ou confundidos com problemas simples de digestão.
O tumor estava localizado na região do reto, o que explica a alteração nas fezes. Após exames, ela deu início ao tratamento, que incluiu cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
A cantora enfrentou a doença com coragem, e sua trajetória trouxe à tona a importância de olhar com mais atenção para sinais sutis do corpo.
Diagnóstico precoce pode salvar vidas
A história de Preta Gil reforça o alerta sobre o câncer colorretal, que tem aumentado entre pessoas mais jovens. Muitas vezes silencioso, o tumor pode evoluir sem causar dor nas fases iniciais.
O coco de fita é apenas um dos sinais. Sangue nas fezes, sensação de evacuação incompleta e mudanças no ritmo intestinal são indícios que devem ser investigados.
Preta transformou sua dor em alerta. E mesmo após sua partida, seu exemplo segue ajudando a conscientizar outras pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce.
