A morte de Preta Gil, neste domingo, 20 de julho, em Nova Iorque, continua gerando grande comoção. Aos 50 anos, a cantora perdeu a batalha contra um câncer no intestino e faleceu durante o tratamento nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pelo perfil oficial de seu pai, o cantor Gilberto Gil, que informou que a família está cuidando da repatriação do corpo para o Brasil.
Como é de praxe nos Estados Unidos, mesmo em casos de doenças avançadas como o câncer, uma autópsia clínica foi solicitada para entender com mais precisão os efeitos da enfermidade no corpo e os fatores que levaram à morte da paciente.
Quais órgãos são retirados em uma autópsia
Durante uma autópsia completa, especialmente em casos de câncer, diversos órgãos são removidos para análise detalhada. O objetivo é verificar como a doença se espalhou e quais sistemas foram comprometidos. No caso de Preta Gil, que lutava contra um câncer colorretal com metástases, os principais órgãos analisados possivelmente incluíram:
Intestinos (delgado e grosso): para confirmar a extensão do tumor primário e áreas afetadas.
Fígado: um dos primeiros órgãos a receber metástases em casos de câncer colorretal.
Pulmões: para verificar se houve disseminação pelo sistema circulatório.
Estômago, rins e baço: também são removidos para identificar possíveis danos colaterais ou disseminações secundárias.
Coração: avaliado para identificar possíveis causas indiretas da morte, como falência cardíaca.
Cérebro (em alguns casos): dependendo dos sintomas antes do óbito, pode ser examinado para descartar complicações neurológicas.
Todos esses órgãos são cuidadosamente removidos, pesados, cortados e analisados em laboratório. Após os exames, eles podem ser recolocados no corpo antes do sepultamento, a menos que a família solicite o contrário.
Procedimento respeitoso e necessário
A realização da autópsia nos Estados Unidos é feita com extremo respeito à dignidade do falecido e à vontade da família. No caso de Preta Gil, trata-se de um procedimento padrão que visa confirmar a causa da morte e contribuir com informações valiosas para a medicina, especialmente diante de tratamentos experimentais que ela vinha realizando.
A família ainda não divulgou quando o corpo será trazido de volta ao Brasil nem os detalhes do velório. Enquanto isso, fãs e amigos continuam prestando homenagens à cantora, que se tornou símbolo de coragem, representatividade e amor à vida.
