O mistério em torno do desaparecimento do pequeno Arthur da Rosa Carneiro, de apenas dois anos, teve um fim doloroso. Após seis dias de buscas intensas, o corpo do menino foi encontrado por um pescador às margens do Rio Tibagi, no Paraná.
A notícia devastou a comunidade que havia se mobilizado desde o primeiro dia. Arthur havia sumido de dentro da própria casa, na manhã de quinta-feira (9), e desde então uma força-tarefa se formou em busca de respostas.
O achado aconteceu a cerca de 20 metros do ponto onde, dias antes, a mamadeira do menino havia sido encontrada boiando. O silêncio que tomou conta da cidade revelou o desfecho que ninguém queria acreditar.
As perguntas que ainda ecoam
De acordo com a Polícia Militar, as condições do corpo não permitiram uma análise imediata, e a Polícia Científica agora investiga as causas da morte. A principal dúvida é se Arthur caiu acidentalmente no rio ou se foi vítima de um crime.
O corpo foi levado ao IML de Ponta Grossa para necropsia, enquanto os investigadores analisam câmeras e vestígios coletados na casa. “Nenhuma hipótese está descartada”, disse o delegado Guilherme Barbosa.
Familiares relataram que notaram a ausência da criança logo cedo e iniciaram as buscas antes mesmo da chegada das equipes oficiais. A mãe, uma adolescente, permanece em choque e sob acompanhamento psicológico.
Comoção e alerta para o país inteiro
Durante seis dias, voluntários, bombeiros e policiais varreram matas, trilhas e o rio. O caso foi incluído no sistema Amber Alert, que dispara notificações de desaparecimento em redes sociais, e mobilizou todo o Brasil.
A cidade de Tibagi vive agora dias de luto e reflexão. Moradores se reúnem em vigília, com velas acesas, orando por conforto à família e justiça pela tragédia.
A história de Arthur comoveu o país e acende um alerta sobre segurança infantil, vigilância em áreas próximas a rios e a importância de nunca ignorar um instante de silêncio quando se trata de uma criança.
