Após vizinhos notarem odor de carne podre polícia encontra cativeiro com crianças

Na madrugada de quinta-feira (2), uma chocante descoberta abalou a cidade de São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, indicando a existência de pequenos cubículos com camas que sugerem um possível cativeiro de crianças. A situação ganhou destaque quando uma família, supostamente mantida em cárcere privado, foi encontrada no mesmo local.
Resgate de Crianças Desnutridas em Belo Horizonte: Denúncia e Operação da PM
A PM foi acionada pela advogada Andrezza Araújo, defensora de Katia Cristina, mãe dos meninos resgatados em condições desumanas, desnutridos e trancados em um apartamento no bairro Lagoinha, em Belo Horizonte. A denúncia levou a PM até o terreno em São Joaquim de Bicas, onde vizinhos e a defensora relataram um forte odor suspeito. A Polícia Civil foi requisitada para realizar buscas na área.
Indícios de Outros Possíveis Cativeiros: Cenas Horripilantes no Local
A denunciante informou sobre um compartimento trancado por telhas, sugerindo a possibilidade de outras crianças estarem presentes. A presença de um menino de 4 anos espancado e morto no mesmo local aumentou a apreensão. Durante a operação, a equipe especializada encontrou cubículos com “caminhas”, intensificando as suspeitas de um possível cativeiro infantil.
Esforços Noturnos da PM e Envolvimento da Comunidade: Buscas e Resgate
Mais de 20 militares realizaram buscas no terreno durante a madrugada, enfrentando condições desafiadoras de pouca visibilidade. A preservação da cena levou à permanência dos militares no local durante toda a noite. A participação ativa da comunidade, como a vizinha Viviane do Nascimento Pereira Santos, foi crucial para denúncia e auxílio no resgate dos garotos em Belo Horizonte.
Depoimento Impactante da Vizinha: Experiência Horripilante e Descobertas Perturbadoras
Viviane Santos, ainda abalada, compartilhou sua experiência assustadora durante a operação noturna. O depoimento revelou a amplitude do horror encontrado no local. “Nunca vi nada tão horripilante. Foi horrível. Saí daqui à meia-noite e só cheguei em casa às 4h. Quanto mais eu andava pelo sítio, mais coisas eu encontrava”, disse ela, destacando a complexidade da situação.