Cláudia surgiu diante das câmeras, visivelmente abalada, pronta para falar sobre as acusações que caíram sobre ela. Sua voz tremia ao explicar que nunca entendeu por que o próprio irmão a colocou no centro dessa tempestade.
Ela afirmou que não buscou se esconder em momento algum. Segundo Cláudia, o silêncio foi apenas por orientação de seus advogados, enquanto a polícia trabalhava para esclarecer a verdade.
“Eu sou inocente”, disse, com firmeza, agradecendo a Deus, aos seus orixás e aos advogados que, segundo ela, ajudaram a provar isso.
Close no rosto de Cláudia, com expressão de emoção e olhos marejados, em meio a repórteres.
“Medo, Família e Fuga: O Drama Por Trás das Acusações”
Questionada se o irmão seria capaz de envenenar o próprio sobrinho, Cláudia foi cautelosa. Disse não poder acusar ninguém, porque, segundo ela, “não conhece o coração de ninguém”.
Cláudia relatou ter sentido medo de retaliações, mas negou qualquer fuga. Explicou que apenas se recolheu para ficar com a filha e os sobrinhos, receosa de algo acontecer se voltasse para casa.
Ela se declarou uma mulher reservada, focada em trabalhar e cuidar da família. Contou que não vivia em rodas de parentes ou vizinhos e, por isso, jamais suspeitou do irmão ou de problemas dentro da casa dele.
Uma travessa com bolinhos de mandioca sobre uma mesa, em ambiente doméstico.
Entre Amor, Sobrinhos e Bolinhos: O Estopim do Caso
A emoção transbordou quando Cláudia falou sobre o amor pelo irmão, apesar de tudo. “É meu sangue”, disse, entre lágrimas. Negou que dívidas ou brigas por dinheiro tivessem criado qualquer ruptura entre eles.
Com orgulho, declarou ser apaixonada por cozinhar, principalmente para os sobrinhos. Segundo ela, preparar bolinhos ou banquetes sempre foi sua forma de demonstrar carinho pela família.
No dia fatídico, disse que o irmão a procurou perguntando como estava sua saúde. Cláudia contou que falou sobre estar fazendo bolinhos de mandioca e que ele, então, pediu alguns.
Ela explicou ter enviado cinco bolinhos, preparados com amor, através da filha de 9 anos. Cláudia assegurou que jamais imaginou que aquele gesto tão comum entre irmãos se transformaria no início de um pesadelo.
“Minha vida virou um inferno”, confessou, antes de dizer, exausta, que não tinha mais nada a declarar sobre tamanha maldade que a envolveram injustamente.
