NotíciaBrasil

Tr4gédia na Band: Aos 30, Dayane Wozhiak faleceu após ser… Ver Mais

O jornalismo paranaense amanheceu em luto profundo nesta última quinta-feira. A jornalista Dayane Wozhiak, de apenas 30 anos, faleceu de forma trágica e inesperada após sofrer um aneurisma cerebral severo. A notícia abalou não só a imprensa local, mas também familiares, amigos e leitores que admiravam seu trabalho.

Internada no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba, Dayane não resistiu às complicações e teve sua morte confirmada, deixando um vazio irreparável no cenário da comunicação.

Uma profissional brilhante, que dava voz a quem ninguém ouvia

Com carreira firmada na cidade de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, Dayane era muito mais que uma jornalista. Ela era uma ponte entre o povo e os problemas reais da sociedade.

Conhecida por sua sensibilidade ao tratar temas como violência doméstica, desigualdade social e saúde pública, Dayane era a jornalista que ia além da notícia — ela se envolvia, se importava e lutava com as palavras.

Da sala de aula para o campo de batalha: a trajetória de uma comunicadora nata

Formada em Comunicação Social pela PUC Paraná e pós-graduada em Ciência Política pela Unicesumar, Dayane já mostrava talento desde os tempos de faculdade. Ela não apenas se destacava pela inteligência, mas também pela empatia, pelo olhar humano e por uma coragem rara.

Dayane também era autora do livro “Eles não podem te apagar”, uma obra que abordava com profundidade os relacionamentos abusivos, o trauma emocional e o processo de reconstrução pessoal. O livro foi um grito de coragem que ajudou muitas mulheres — e agora, ganha ainda mais força como legado.

A dor da despedida: velório e sepultamento emocionam comunidade

O velório de Dayane acontece na Capela do Cemitério Parque Metropolitano, em Fazenda Rio Grande, onde centenas de pessoas já prestam suas últimas homenagens. O sepultamento será neste sábado (7), às 13h, no Cemitério Municipal de Quitandinha (PR), sua cidade natal.

O clima é de comoção total. Colegas da imprensa, leitores, professores, amigos e familiares compareceram para se despedir da jovem que tocou tantas vidas com sua escrita e sua presença.

Uma perda que deixa marcas: homenagens tomam conta das redes

Desde que a notícia foi divulgada, as redes sociais se encheram de mensagens de carinho, dor e saudade. Jornalistas de todo o estado prestaram homenagens. A emissora Band Paraná emitiu uma nota oficial se solidarizando com a família e desejando força a todos que conviveram com Dayane.

Ela não era só uma colega, era uma inspiração”, escreveu uma amiga de redação. “Dayane fazia jornalismo com alma. É difícil aceitar que alguém tão viva partiu assim”, lamentou outro colega.

Um adeus precoce, mas com legado eterno

A morte de Dayane Wozhiak deixa um buraco impossível de preencher. Mas também deixa um legado poderoso, feito de palavras, empatia e luta. Ela mostrou que o jornalismo não é só sobre dar notícias — é sobre dar voz, acolher e transformar.

Mesmo em silêncio, Dayane seguirá falando através das vidas que tocou, dos textos que escreveu e das verdades que teve coragem de contar.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo