O ex-presidente Jair Bolsonaro passou mal durante evento em Goiás na sexta-feira (20/6) e foi levado a Brasília para exames no Hospital DF Star. A agenda foi cancelada assim que ele relatou indisposição.
Na manhã de sábado (21/6), foram realizados exames de sangue, urina e tomografia de tórax e abdômen, antecipados devido ao mal-estar.
O laudo médico, divulgado pelo cirurgião Cláudio Birolini, apontou provável quadro de pneumonia viral. Bolsonaro já iniciou uso de antibióticos.

Pneumonia viral confirmada
Birolini explicou que a pneumonia teve origem em infecção viral na última semana, com tosse, calafrios e náuseas. O quadro, segundo ele, já está em fase de resolução e não exige internação.
O ex-presidente deixou o hospital com monitor de pressão arterial, uma medida preventiva após episódios de hipertensão pós-cirúrgica.
Bolsonaro afirmou se sentir “um pouco tonto, mas bem”, ressaltando que já soma 70 anos e sete cirurgias, incluindo a operação de abril para obstrução intestinal.

Sintomas e causas por trás da queda
Os sintomas incluem crises de soluço que, segundo Bolsonaro, podem durar até uma semana e cessam com vômitos. Ele relatou que vomita cerca de dez vezes ao dia.
O cirurgião alertou sobre a forma de alimentação do ex-presidente: refeições rápidas e muita fala enquanto come. O problema, disse ele, exige reeducação alimentar.
A pneumonia viral é tratada com repouso, hidratação e antibióticos. Especialistas afirmam que a recuperação depende de monitoramento e ajustes no estilo de vida.
O que vem pela frente
A agenda de Bolsonaro está suspensa por tempo indeterminado. Não há previsão oficial para retorno, embora ele mantenha planos para manifestação em São Paulo no fim de junho.
A equipe médica recomendará repouso total e adesão ao tratamento. Monitoramento continua nas próximas 24 horas.
Resta agora aguardar a evolução clínica: a expectativa é que, sem complicações, a recuperação seja completa, mas os próximos dias serão cruciais.