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Brasil de lut0: Acabamos de perder grande ATOR dos Trapalhões, descanse em D… Ler mais

Durante décadas, milhões de brasileiros se reuniram em frente à televisão para acompanhar personagens que se tornaram parte da cultura popular. Entre novelas, esquetes e programas de variedades, a leveza do humor ajudou o país a atravessar crises e deixou marcas profundas na memória coletiva.

A televisão, ainda em seus primeiros passos no Brasil, encontrou em atores talentosos a força necessária para conquistar o público. Foi uma era em que tudo era feito ao vivo, no improviso, e que moldou gerações de artistas.

Nesse cenário de transformações e consolidação da TV, brilhou um nome que se tornaria inesquecível: o ator e comediante Pedro Farah, conhecido carinhosamente como Farnetto, que morreu aos 95 anos no Rio de Janeiro.

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Pedro Farah, conhecido carinhosamente como Farnetto

Uma carreira que atravessou gerações

Ao longo de mais de 70 anos de carreira, Farnetto participou de mais de 30 novelas, a maioria na TV Globo, e de programas que se tornaram referência do humor brasileiro. Sua versatilidade permitiu que transitasse com naturalidade entre a comédia e a dramaturgia.

O auge veio nas décadas de 1970 e 1980, quando integrou elencos de grandes sucessos que conquistaram o país. Depois, nos anos 1990 e 2000, sua presença em quadros humorísticos manteve vivo o carisma que o tornava reconhecido em qualquer lugar.

Nas ruas, era visto como “o vizinho de todos”, um rosto familiar que acompanhava a rotina de milhões de lares brasileiros.

O legado que permanece vivo

Apesar da fama, Pedro Farah manteve hábitos simples e valorizava os momentos em família. Sua filha, Ivete, relembrou emocionada os últimos dias e destacou como ele acreditava no poder do humor de transformar momentos difíceis em alegria.

Com sua morte, o país não perde apenas um ator, mas encerra um capítulo essencial da história da televisão. Ainda assim, seu legado permanece nas reprises, nos bordões e na inspiração para novos artistas.

Cada gesto, cada cena e cada riso compartilhado ecoam como lembrança de um Brasil que aprendeu a sorrir com ele.

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