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Buscas por Camille que estava desparecida há um mês chegam ao fim ap…Ver mais

Casos de desaparecimento sempre causam comoção nacional, principalmente quando envolvem jovens. A cada dia que passa sem notícias, cresce a angústia das famílias, que vivem entre a esperança e o medo do pior. Infelizmente, no caso de Camille Vitória dos Santos Sousa, de 19 anos, a busca teve um desfecho trágico.

A Polícia Civil da Paraíba confirmou nesta segunda-feira (15) que os restos mortais encontrados em uma área de mata na Avenida Beira Rio, em João Pessoa, pertencem à jovem. A identificação só foi possível graças a exames periciais do Instituto de Polícia Científica (IPC), que utilizou a técnica de papiloscopia, isto é, a análise de impressões digitais, já que o corpo estava em avançado estado de decomposição.

Ou seja, após mais de um mês de incerteza, a família finalmente obteve uma resposta — dolorosa, mas definitiva.

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Sequestro violento e mistério sobre motivação

Camille havia desaparecido no dia 16 de agosto, quando, segundo testemunhas, seis homens armados invadiram seu apartamento no bairro Oitizeiro e a levaram à força. Desde então, familiares e amigos iniciaram uma busca incessante, mas sem pistas concretas.

Dias depois, a mãe da jovem, que mora no Rio de Janeiro, recebeu mensagens informando que Camille estaria na Paraíba, porém nada foi confirmado. A jovem, natural de Bayeux, morava com a namorada na capital. A família chegou a mencionar que ela teve contato com grupos criminosos na adolescência, mas não há confirmação de que esse histórico tenha relação direta com o sequestro e o assassinato.

A descoberta do corpo ocorreu na sexta-feira (12), quando agentes de limpeza urbana encontraram um pé humano na mata da Beira Rio. Outras partes estavam enterradas próximas ao local, reforçando a hipótese de execução e ocultação do cadáver.

Investigação em andamento e busca por justiça

O caso é tratado como homicídio qualificado. A polícia investiga a participação de facções criminosas e trabalha para identificar os executores. Depoimentos já foram colhidos e a investigação segue em sigilo.

A brutalidade do crime reacende o debate sobre a vulnerabilidade de jovens em áreas urbanas e a necessidade de políticas mais eficazes de segurança pública. A família de Camille, abalada com a confirmação da morte, pede justiça e respostas.

A jovem será lembrada não apenas pelo trágico fim, mas pela luta de seus entes queridos em não deixar que sua história seja esquecida. Em meio à dor, o pedido é claro: que casos como o de Camille sirvam de alerta e que sua memória se transforme em força contra a violência que vitima tantas famílias brasileiras.

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