O desaparecimento de Neuzi Aluízio Santos, conhecido carinhosamente como “Parará”, mobilizou familiares, amigos e moradores de duas cidades no Litoral Norte de Santa Catarina. Aos 58 anos, ele havia sumido na última segunda-feira, 15 de setembro, logo após deixar o trabalho em Navegantes. Durante quatro dias, a esperança de reencontro manteve viva a mobilização, até que a notícia mais temida foi confirmada nesta sexta-feira, 19.
O corpo de Parará foi encontrado em uma área de mata fechada no bairro Santa Lídia, em Penha. A localização só foi possível graças ao trabalho conjunto dos Bombeiros Voluntários de Penha e de Navegantes, que atuaram lado a lado com familiares que não desistiram de procurá-lo.
A comunidade acompanhava cada passo das buscas
Desde o registro do boletim de ocorrência, a imagem do desaparecido circulava nas redes sociais com pedidos de ajuda. Amigos compartilhavam informações, reforçando a esperança de que Neuzi fosse localizado com vida. Mas o desfecho trágico trouxe um choque coletivo e mergulhou a comunidade em luto.
O que se sabe até agora
O Instituto Geral de Perícias (IGP) de Santa Catarina foi acionado para recolher o corpo e dará sequência às análises que podem esclarecer o que aconteceu nos últimos dias de vida de Parará. A Polícia Civil acompanha o caso, mas ainda não divulgou detalhes sobre as possíveis causas da morte.
Enquanto aguardam respostas oficiais, os familiares tentam compreender como um homem que havia saído normalmente do trabalho desapareceu sem deixar rastros por quatro dias. O mistério em torno do caso ainda é um peso adicional para quem sofre a perda.
A expectativa agora está voltada ao laudo do IGP, que deve trazer indícios importantes para a investigação.
Despedida marcada pela emoção
A notícia da morte repercutiu fortemente em Navegantes e Penha, onde Neuzi era bastante conhecido. Nas redes sociais, a família publicou uma homenagem em tom de despedida, ressaltando sua alegria de viver e a falta que ele fará. “Sua ausência já é sentida por todos”, escreveram os parentes.
A despedida reforça como casos de desaparecimento não afetam apenas os laços familiares, mas também a memória coletiva de uma cidade. Parará deixa para trás não apenas a saudade, mas também o vazio de perguntas ainda sem respostas.
Agora, a comunidade se une em torno do luto coletivo, enquanto aguarda o resultado das investigações para entender os últimos momentos de um homem que, em vida, espalhava afeto e companheirismo por onde passava.
