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Cansado de esconder a verdade, amigo de empresário achado em buraco decide contar tudo o que aconteceu naquele… Ver mais

O mistério começou no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, onde o empresário Adalberto Amárilio dos Santos Júnior, de 36 anos, foi encontrado dentro de um buraco de quase três metros de profundidade. Seu amigo Rafael Aliste estava com ele no dia do desaparecimento. Aos poucos, pediram silêncio – até que a verdade começou a emergir.

Seus bens, como celular, carteira e aliança, estavam intactos. Nenhum saque não autorizado. Nenhuma pista de roubo. Mas o corpo de Adalberto tinha níveis elevados de álcool, indício claro de que a noite foi intensa – e que talvez interesses escusos estejam por trás de tudo.

O Instituto Médico Legal confirmou o consumo significativo de bebida alcoólica. Paralelamente, o Instituto de Criminalística aponta compressão torácica como causa provável da morte, sem evidência de fraturas. Isso intriga: como alguém em plena forma e sem agressão visível acabou dentro desse buraco?

Close dramático de Autódromo de Interlagos à noite, refletindo tensão.

O toque final do laudo

O laudo preliminar do IML não detectou sinais de luta, violência ou fratura. O corpo não mostrou arranhões, marcas subungueais ou ferimentos externos. As roupas parcialmente removidas adicionam um elemento perturbador ao enigma — por que sem calça ou tênis?

A polícia acredita que Adalberto provavelmente foi colocado no buraco após a morte, sem chance real de fuga — um ato frio, calculado e silencioso. A morte teria ocorrido entre 36 e 40 horas antes de ser encontrada.

Empresário morto no Autódromo de SP.

O relato que estremece

Rafael, o amigo que inicialmente omitiu detalhes cruciais, agora se diz cansado de sustentar mentiras. Ele começa a revelar conversas e ações daquela noite. O relato dele é pesado: falas confusas, guinadas de humor e atitudes estranhas que precederam o desaparecimento.

A família e os investigadores se reuniram para reavaliar o caso. Enquanto aguardam o resultado dos exames toxicológicos adicionais — imagem corporal, anatomopatologia e toxinas — o perfil do que realmente ocorreu começa a se encaixar, lentamente.

Hoje, Interlagos mantém seu peso de suspense. Câmeras estão sendo revisadas, testemunhas ouvidas e cada fragmento reaparece como peça de um quebra-cabeça sinistro. A verdade busca sair da penumbra.

O desfecho ainda não chegou — mas a promessa é clara: aquelas falas que Rafael escondeu podem selar o destino do caso. A história segue, magnética, tragicamente envolvente.

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