Caso Val: A Mulher Mais Querida Do Bairro E O Fim Assustad0r Provocado Por Um Vizinho Apaixonado… Ver Mais
O bar da Val era ponto de encontro, almoço de trabalhadores e o lugar onde a dona, uma mulher batalhadora de 42 anos, construía sua independência. Entre os frequentadores diários, um rosto passou a aparecer com insistência: Carlos, caminhoneiro de 50 anos, morador da casa ao lado. Ele se encantou pela dona do bar e, rapidamente, transformou essa admiração em algo muito maior. Ia todos os dias, ficava no balcão, observava e tentava controlar a vida de Val. Quando algum cliente brincava com ela, Carlos se exaltava. Val, sempre simpática, tentava alertá-lo para que não criasse confusão.
O que começou como amizade evoluiu, na cabeça dele, para um romance inexistente. A dona Val deixou claro que os dois eram apenas amigos, embora admita-se que em algum momento houve um beijo casual. Para ele, isso bastou para construir todo um futuro imaginário. Para ela, era apenas liberdade de mulher solteira que nunca prometeu nada. A diferença de expectativa foi se tornando perigosa.
No fim de semana, Carlos pediu para conversar quando ela fechasse o bar. Declarou-se, insistiu, falou em amor eterno. Val recusou com educação e firmeza. Logo depois, ele enviou um áudio dizendo que ela podia dormir tranquila, que estava “tudo bem”, mesmo chorando ao fundo. O que parecia um recuo virou a preparação para um ataque calculado.
A Invasão Durante A Madrugada
Segundo a família, Carlos sabia que, acordada, Val reagiria e faria escândalo. Por isso, esperou a madrugada, pulou o muro alto da residência e entrou silenciosamente. A dona do bar já estava adormecida após um longo dia de trabalho. Era o momento perfeito para o agressor colocar seu plano em prática. O ataque foi brutal e rápido, sem chance de defesa. Val perdeu a vida dentro de casa, onde deveria estar segura.
Vizinhas ouviram movimentação e viram Carlos fugindo pela viela ao lado. Ele deixou cair uma blusa no trajeto, evidenciando a fuga apressada. Testemunhas ainda disseram que, após o ataque, ele chegou a ser visto sentado calmamente em uma praça próxima, como se nada tivesse acontecido. A frieza aumentou a revolta da vizinhança.
Dor, Indignação E A Voz Da Família
A filha de Val, com maturidade impressionante, afirmou que o crime foi feminicídio motivado por rejeição. A mãe sempre trabalhou duro, ajudava moradores, sustentava os filhos e nunca quis relacionamento com Carlos. Ainda assim, ele acreditou ter posse sobre ela. Horas após o crime, o próprio agressor abordou uma viatura e confessou. Antes, chegou a dizer que outras pessoas próximas de Val também “iriam morrer”.
O bar agora está vazio, mas a memória da risada e a generosidade de Val permanecem vivas no bairro. A família clama por justiça e para que ele “apodreça na cadeia”.
