Caso Ester: Motivação Da M0rte Pode Ser Ritual De M4gia, Ao Lado Do Corp0 Tinha Uma Galinha Pr… Ver Mais
O caso da pequena Ester Izabelle, de apenas quatro anos, ganhou um novo e sombrio desdobramento. A menina, encontrada morta dentro de uma cacimba em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, pode ter sido vítima de um ritual de magia. A informação veio à tona após a descoberta de uma galinha preta próxima ao corpo da criança — um elemento que, segundo investigadores, costuma aparecer em práticas ligadas a rituais de feitiçaria.
Ester havia desaparecido na segunda-feira (20), depois de brincar em um campo de futebol. No dia seguinte, o corpo foi localizado pelo próprio tio, Nazário, que relatou a pior experiência de sua vida. Ele encontrou a sobrinha de cabeça para baixo, com sinais de espancamento e vestindo apenas a parte de cima da roupa.
Galinha preta e outros indícios intrigam os investigadores
A presença de uma galinha preta morta ao lado do corpo chamou a atenção da Polícia Civil, que investiga se o crime pode ter ligação com algum tipo de ritual macabro. Em muitas práticas de magia negra, o uso de aves pretas é comum, simbolizando sacrifício e oferenda.
Além disso, os peritos encontraram um preservativo (camisinha) e uma embalagem de achocolatado no local — objetos que levantam a hipótese de violência sexual e de uma possível tentativa de atrair ou acalmar a vítima antes do crime.
“Não descartamos nenhuma linha de investigação. O cenário levanta diversas possibilidades, inclusive rituais”, afirmou o delegado Sérgio Ricardo, que comanda o caso.
Comunidade em choque e medo crescente
A notícia de que o crime pode ter envolvido um ritual abalou ainda mais os moradores do bairro Pixete, onde Ester morava com a família. O clima é de medo e indignação. Moradores relatam que, em outros momentos, ofertas com galinhas pretas, velas e bebidas já foram vistas na região, o que aumenta as suspeitas de atividades místicas no local.
O corpo da menina foi recolhido pelo Instituto de Medicina Legal (IML), que realizará exames para determinar a causa da morte e confirmar ou não sinais de abuso. Dois homens que moravam na casa onde o corpo foi encontrado foram levados algemados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Recife, para prestar depoimento.
Dor e clamor por justiça
Enquanto as investigações seguem, a dor da família e da comunidade se mistura ao medo. “É revoltante imaginar que alguém possa fazer isso com uma criança inocente, ainda mais se for por motivo de feitiço”, disse uma moradora.
Ester Izabelle virou símbolo de um grito coletivo: o de uma cidade que pede justiça, proteção à infância e respostas para um crime que ultrapassa os limites da brutalidade e do mistério.

 
						




