Chega ao fim as buscas por nossa querida Giovana, ela foi encontr4da junto com…Ver mais

Jacareí, no interior de São Paulo, viveu um dos dias mais sombrios de sua história no último sábado (5). Giovana Silva de Oliveira, de apenas 18 anos, foi brutalmente assassinada pelo ex-marido, Gabriel da Silva Campos, de 22.
O feminicídio aconteceu após o agressor aplicar um golpe conhecido como “mata-leão”. Em seguida, ele ocultou o corpo em uma área de mata, próximo à ponte Nossa Senhora da Conceição. Foi o próprio Gabriel quem levou a polícia até o local.
Giovana havia rompido o relacionamento recentemente e voltava a sonhar com o futuro. Desejava cursar Medicina Veterinária e retomar a vida. Sua mãe, Leynita Nascimento, descreveu a jovem como “alegre, dedicada e cheia de planos”.

O perigo do controle disfarçado de amor
Segundo relatos da mãe, Gabriel não aceitava o fim do relacionamento. Começou a perseguir Giovana: ligava sem parar, mandava mensagens insistentes e aparecia em sua casa e trabalho — até de madrugada.
Nos dias que antecederam o crime, o comportamento dele se intensificou. O ciúme virou obsessão. Ameaças veladas e vigilância constante criaram um clima de medo. Giovana estava tentando se libertar. E por isso, foi morta.
Na manhã do crime, Leynita procurou a polícia para denunciar o desaparecimento da filha. Poucas horas depois, Gabriel se apresentou à PM e confessou tudo: o assassinato, a tentativa de reatar e a recusa de Giovana.
Que Giovana não seja só mais um nome
Gabriel foi preso em flagrante. Vai responder por feminicídio e ocultação de cadáver. Mas nenhuma sentença trará Giovana de volta. Ela virou estatística. Mais uma entre as milhares de mulheres assassinadas todos os anos no Brasil.
A dor de Leynita é a de muitas mães. Ela pede justiça — não só por sua filha, mas por todas que vivem sob ameaça. “Ela queria viver. Ele tirou tudo dela”, disse, em lágrimas.
A história de Giovana escancara o que tantas tentam dizer: controle não é amor. Ciúme não é cuidado. E silêncio pode ser sentença. Que essa tragédia gere mudança — antes que mais sonhos sejam calados.