Uma tragédia chocou a cidade de Boituva, no interior de São Paulo, e provocou uma onda de tristeza e indignação em todo o país.
Nayara, jovem de apenas 27 anos, foi encontrada morta dentro do próprio carro na madrugada do último sábado, 17 de agosto.
A crueldade do caso abalou profundamente familiares, amigos e internautas, que lotaram as redes sociais com mensagens de pesar e revolta.
Nayara, jovem de apenas 27 anos
Ex-namorado é apontado como autor do crime
O autor do assassinato é o ex-namorado de Nayara, um homem de 39 anos, que disparou contra ela e pôs fim à sua vida de forma brutal.
Logo após o crime, o suspeito fugiu, mas foi localizado pela Guarda Civil Municipal na Rodovia Castello Branco, sendo detido em seguida.
O caso evidenciou ainda mais a fúria popular, diante da frieza do autor e da brutalidade do ato que calou uma jovem cheia de sonhos.
A arma e a falha do sistema de proteção
O acusado tinha posse legal da arma de fogo, amparado pela autorização conhecida como CAC, mas confessou ter usado essa arma para tirar a vida de Nayara.
Preso em flagrante, ele foi levado à delegacia de Tatuí, onde foi formalmente acusado, e a arma do crime foi apreendida pelas autoridades.
O que agrava ainda mais a dor é saber que Nayara já havia registrado boletim de ocorrência por violência doméstica contra o ex e pedido medida protetiva, que não foi suficiente para salvá-la.
A história de Nayara não é só mais um número nas estatísticas. É um grito desesperado por justiça e por políticas públicas mais eficazes na proteção às mulheres.
A revolta cresce à medida que surgem detalhes do caso, reforçando a urgência de mudanças no sistema que deveria proteger vítimas como Nayara.
Enquanto isso, amigos, familiares e desconhecidos se unem numa corrente de dor, clamando para que crimes assim nunca mais aconteçam.