Reviravolta! Delegado afirma saber onde está o c0rpo de Eliza Samudio. “Está enterrad0 na… Ver mais
O desaparecimento e assassinato de Eliza Samudio, ocorrido em 2010 e um dos casos mais marcantes da crônica policial brasileira, voltou ao centro das atenções após declarações recentes do ex-delegado e especialista em segurança pública Jorge Lordello. Em uma entrevista, ele afirmou ter conhecimento sobre a possível localização dos restos mortais da modelo, reacendendo esperanças de que, após quase 15 anos, a família finalmente possa ter respostas.
O crime teve como principal condenado o ex-goleiro Bruno Fernandes, apontado pela Justiça como mandante da ação que resultou na morte de Eliza. Também envolvido no caso está Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, ex-policial e morador de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Durante sua participação em um podcast apresentado por Lisa Gomes, Lordello relatou acreditar que o corpo da modelo está enterrado em uma área extensa de mata justamente na cidade onde Bola vivia. Segundo ele, a região teria sido escolhida e preparada previamente pelo ex-policial, que utilizou seu conhecimento do local e sua experiência profissional para dificultar qualquer possibilidade de localização.
O investigador explicou que as buscas realizadas na época foram prejudicadas pelas características do terreno. Mesmo com a presença do delegado Edson Moreira, responsável por etapas importantes da investigação, a ampla vegetação e a grande extensão da mata tornaram as tentativas infrutíferas. Para Lordello, a preparação do local e a demora até a descoberta do envolvimento de Bola garantiram que o corpo permanecesse oculto até hoje.

Família mantém esperança enquanto novas declarações reforçam possíveis caminhos
A possibilidade de encontrar os restos mortais de Eliza reacendeu a dor e a expectativa de Dona Sônia, mãe da jovem, que há quase 15 anos aguarda a chance de realizar um sepultamento digno. Lordello destacou o sofrimento dessa mãe, cujo papel tem sido constantemente lembrado pela força e determinação na busca por justiça. Para ela, a ausência do corpo é uma ferida que nunca pôde cicatrizar completamente.
Em suas declarações, o ex-delegado mostrou convicção. Ele afirmou que Bola teria cavado previamente uma cova na mata de Vespasiano e que, após o crime, aguardou o momento oportuno para levar o corpo ao local sem ser visto. “Eu sei onde está, eu sei a localidade”, disse Lordello, enfatizando que, como ex-policial, Bola jamais revelaria a verdade. Ele também reforçou que a região é tão vasta que as buscas anteriores não foram capazes de identificar o ponto exato onde o corpo teria sido enterrado.
As revelações de Lordello reacendem discussões públicas e renovam o interesse por um desfecho definitivo. Apesar das condenações, o desaparecimento do corpo permanece como a principal lacuna da investigação. Caso novos elementos sejam encontrados, o caso poderá avançar não apenas no campo jurídico, mas também no emocional, oferecendo conforto à família de Eliza e encerrando um capítulo doloroso da história recente.
O caso, mesmo após tantos anos, continua a sensibilizar o país. As novas informações trazem a esperança de que, finalmente, seja possível esclarecer um dos mistérios mais emblemáticos do cenário criminal brasileiro e proporcionar a tão aguardada paz à memória de Eliza Samudio.





