O câncer colorretal, que tirou a vida de Preta Gil, muitas vezes começa com sintomas discretos. Por isso, o diagnóstico costuma ser feito em estágios mais avançados, quando o tratamento já se torna mais complexo.
Nos primeiros meses, a artista lidava com incômodos intestinais e alterações no funcionamento do corpo que, à primeira vista, pareciam comuns. Mas esses pequenos alertas esconderam uma doença agressiva.
Dor abdominal frequente, sensação de inchaço e mudanças no ritmo intestinal são alguns dos primeiros sinais. Além disso, o cansaço constante e a perda de peso sem explicação também costumam estar presentes.
Preta Gil só teve o diagnóstico confirmado após uma bateria de exames, incluindo colonoscopia e biópsia. Na época, ela fez questão de tornar público o que estava vivendo, com o objetivo de conscientizar outras pessoas.

Quando o corpo avisa, é hora de escutar
Sangue nas fezes, desconforto contínuo e a sensação de que o intestino nunca se esvazia completamente são sintomas que não devem ser ignorados. Muitas vezes, esses sinais aparecem de forma intermitente, o que dificulta o reconhecimento imediato.
Preta chegou a alertar seus seguidores: “Se eu tivesse investigado antes, talvez tudo fosse diferente.” Seu relato inspirou milhares de brasileiros a procurarem ajuda médica ao notar sintomas parecidos.
O câncer colorretal é mais comum a partir dos 45 anos, mas pode surgir antes. Por isso, exames preventivos são fundamentais, principalmente para quem tem histórico familiar da doença.

Prevenção é o maior gesto de amor próprio
Alimentação rica em fibras, atividade física regular e abandono do cigarro são fatores que reduzem o risco. Mas o mais importante é ouvir o próprio corpo e não adiar o cuidado com a saúde.
A despedida de Preta Gil deixa uma missão: que sua dor gere consciência. O câncer não espera. E a vida pede atenção.