O país acompanhou com surpresa e indignação o caso do padre Luciano Braga Simplício, de 39 anos, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nova Maringá (MT). Ele foi flagrado em vídeo dentro da casa paroquial com a noiva de um fiel, Isabelly, de 21 anos. O noivo, identificado como Bruno, teria arrombado a porta e registrado o momento.
Nas imagens, o religioso aparece sem camisa e usando apenas shorts, enquanto a jovem é encontrada de camisola, escondida sob a pia do banheiro. O vídeo viralizou nas redes sociais, causando enorme repercussão e questionamentos sobre a conduta do sacerdote.
O padre nega qualquer envolvimento íntimo e alega que apenas permitiu que a moça utilizasse o banheiro para tomar banho. A Diocese local afastou o religioso e abriu uma investigação interna para apurar o caso.
Vaticano pede serenidade e clareza na apuração
Diante da repercussão mundial, o Papa Francisco teria expressado consternação e pedido que a Igreja atue com transparência e justiça. Fontes próximas ao Vaticano indicam que ele vê com preocupação casos que abalam a fé dos fiéis e mancham a imagem do clero.
O pontífice reforçaria que nenhum sacerdote está acima dos princípios morais e espirituais que fundamentam a missão da Igreja. Para ele, a verdade precisa prevalecer — seja para confirmar inocência ou reconhecer falhas humanas que precisam de reparação.
Francisco também lembraria que o sacerdócio é um chamado à santidade e à renúncia, não um privilégio pessoal, e que cada padre deve representar Cristo com coerência e humildade.
Fé abalada, mas não perdida: a mensagem do Papa
Ao comentar sobre o impacto do caso entre os fiéis, o Papa enfatizaria que a fé não pode ruir por causa das fraquezas humanas. Ele pediria que os católicos mantenham a confiança em Deus e não confundam a Igreja com as falhas de alguns de seus membros.
Francisco costuma dizer que os escândalos são feridas dolorosas, mas também oportunidades de purificação. Por isso, defenderia que a Igreja reforce a formação de seus padres, com mais acompanhamento espiritual e psicológico.
Por fim, ele convocaria a comunidade a rezar — tanto pela jovem e sua família, quanto pelo padre e pelos fiéis atingidos pela vergonha pública — para que o perdão e a verdade se encontrem novamente.
