Preta Gil faleceu no último domingo, aos 50 anos, em Nova Iorque, onde estava internada para tratamento contra um câncer no intestino. A notícia de sua morte comoveu o país e mobilizou familiares, fãs e amigos. Agora, os esforços se concentram nos trâmites para trazer o corpo da cantora de volta ao Brasil.
A família já iniciou o processo de repatriação e confirmou que o velório será realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A cerimônia será aberta ao público, permitindo que fãs também prestem suas últimas homenagens. A data exata ainda não foi confirmada e depende da chegada do corpo ao Brasil.
Esse tipo de procedimento é delicado e envolve uma série de etapas legais e logísticas. A previsão é que o processo leve alguns dias, até que todas as exigências sanitárias e consulares estejam cumpridas.
Repatriação exige documentos e tempo para liberação
A repatriação de restos mortais entre países é um procedimento complexo e criterioso. Envolve a emissão de diversos documentos específicos que garantem a legalidade e segurança do transporte. Entre os principais estão a certidão de óbito, laudo de embalsamamento e autorização do Ministério da Saúde.
Também é exigido o passaporte da pessoa falecida, uma autorização consular brasileira e uma declaração da funerária responsável. Todos esses documentos precisam estar devidamente traduzidos e reconhecidos. O processo é conduzido em parceria entre a funerária local, o consulado brasileiro e os órgãos de saúde.
O transporte pode ocorrer por via aérea, terrestre ou marítima, dependendo da origem e destino. No caso de Preta Gil, o traslado será aéreo, realizado em compartimento de cargas climatizado e pressurizado. A urna funerária também precisa atender normas internacionais de higienização e segurança.
Se a família optar por cremação, o processo tende a ser mais ágil, exigindo apenas o certificado de cremação e uma declaração formal da empresa funerária. Ainda não há confirmação sobre essa escolha.
Família organiza velório no Theatro Municipal do Rio
O velório de Preta Gil será realizado em um dos espaços mais simbólicos da cidade, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O local foi escolhido pela família por sua importância cultural e por já ter sido palco de diversas homenagens a artistas brasileiros. A cerimônia será aberta ao público, incluindo familiares, amigos e fãs.
A escolha reflete a trajetória artística de Preta, que além de cantora, foi uma figura influente na cena cultural brasileira. Sua despedida será marcada por emoção e por homenagens à sua história na música e na televisão. A expectativa é de grande mobilização, com autoridades e fãs reunidos.
Enquanto o corpo não chega ao Brasil, a família segue em Nova Iorque, cuidando dos trâmites finais da repatriação. O traslado envolve custos elevados, geralmente arcados pelos familiares, e exige acompanhamento de profissionais especializados.
A confirmação da data e horário do velório deve ser divulgada nos próximos dias. O momento será de grande comoção, com a despedida de uma das artistas mais queridas da música brasileira.
