Foi Diante Das Filhas Que Ele Tirou a Vid4 da Esposa Com Uma Marr3ta… Ver mais
Um crime que paralisou o país e gerou revolta nas redes sociais. A noite de terça-feira (19) em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, entrou para o triste rol de tragédias provocadas por feminicídio.
Laina Santana Costa Guedes foi brutalmente assassinada a golpes de marreta na varanda do próprio apartamento, sob o olhar aterrorizado das filhas, uma de 12 e outra de apenas 5 anos.
O suspeito é o próprio companheiro, Ramon de Jesus Guedes, com quem ela mantinha um relacionamento de 17 anos. Segundo relatos, o crime foi testemunhado por dezenas de vizinhos, além das duas meninas. Um vídeo gravado por um morador mostra a cena de horror que rompeu qualquer limite da violência doméstica.
Ainda que Ramon tenha confessado o crime, alegando uma suposta traição, a brutalidade e covardia do ato chocaram não apenas a comunidade local, mas todo o Brasil. A cena revela mais do que um caso isolado: ela escancara uma ferida social que insiste em não cicatrizar.

Execução em público e tentativa de fuga frustrada
O assassinato ocorreu em plena varanda do apartamento onde a família vivia. De acordo com as investigações, Laina ainda tentou se defender, e a filha mais velha interveio, mas acabou sendo agredida pelo pai. O estado de saúde da menina ainda não foi divulgado. Após o crime, o homem tentou fugir, mas foi contido pelos próprios vizinhos.
Ramon foi levado ao hospital, onde recebeu atendimento, e em seguida foi encaminhado à Delegacia Territorial de Itinga. Sua prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva. As imagens que circulam nas redes mostram a violência dos golpes, tornando a crueldade do crime ainda mais evidente.
Justiça nega liberdade e reforça gravidade do caso
A defesa do acusado solicitou liberdade provisória, com medidas cautelares. Porém, o pedido foi negado pela Justiça. O Ministério Público da Bahia argumentou que havia provas consistentes da autoria do crime, incluindo o vídeo, o depoimento dos policiais que realizaram a prisão, a confissão de Ramon e o instrumento utilizado no assassinato.
A Justiça também considerou a gravidade da execução, feita diante das filhas, o que indica alto grau de periculosidade. O crime foi cometido com total frieza e desprezo pela vida humana, o que reforçou a necessidade de manter o acusado sob custódia.
Violência doméstica continua fazendo vítimas em silêncio
Casos como o de Laina não são isolados. A violência doméstica muitas vezes se instala de forma silenciosa, dentro de lares onde deveria haver segurança e afeto. Infelizmente, para muitas mulheres, o lugar mais perigoso ainda é dentro de casa.
Esse feminicídio brutal levanta uma urgente reflexão sobre a importância de redes de apoio, denúncias anônimas e políticas públicas que protejam mulheres em situação de risco. O país precisa ir além da indignação nas redes e buscar ações concretas para prevenir novas tragédias.







