Necr0psia e DNA: Foi divulgado que c0rpo do pequeno Arthur pode ter sido enven… Ver mais
O desaparecimento de Arthur da Rosa Carneiro, de apenas dois anos, parou o município de Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. O menino sumiu de dentro de casa, na quinta-feira (9), desencadeando uma busca desesperada que mobilizou bombeiros, voluntários e moradores.
Foram seis dias de angústia, esperança e orações. Na manhã da terça-feira (14), o desfecho trouxe o silêncio e o luto: o corpo de Arthur foi encontrado às margens do Rio Tibagi, encerrando uma das buscas mais emocionantes da história recente da cidade.
As redes sociais se encheram de mensagens e correntes de fé. A cada atualização, mais pessoas se uniam na esperança de um final diferente — mas o destino foi cruel com uma família e uma comunidade inteira.
O que revelam os exames de DNA e necropsia
Após o achado, o corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa. Devido ao estado avançado de decomposição, a identificação visual feita pelos pais não foi suficiente. Exames de DNA e necropsia foram solicitados para confirmar a identidade e determinar a causa da morte.
Informações preliminares indicam que Arthur pode ter sido envenenado antes de morrer, o que chocou ainda mais os moradores. As autoridades seguem investigando, mantendo o sigilo para não atrapalhar as apurações.
Enquanto isso, a dor se mistura à indignação. O caso abriu feridas profundas e levantou questionamentos sobre segurança, proteção à infância e o papel da comunidade diante de situações de risco.
Luto, silêncio e uma lição sobre vigilância infantil
Os familiares de Arthur decidiram não realizar velório, preservando a imagem do menino alegre e cheio de vida. O sepultamento, marcado por lágrimas e orações, foi acompanhado por dezenas de pessoas que se tornaram parte dessa história.
Tibagi agora tenta seguir em frente, mas o vazio deixado pela tragédia permanece. A morte de Arthur não é apenas uma estatística: é um lembrete doloroso da vulnerabilidade das crianças e da importância de redobrar a atenção, principalmente em locais próximos a rios e áreas de risco.
O caso, ainda envolto em mistério, segue sendo investigado. Mas uma coisa é certa: nenhuma cidade será a mesma depois de Arthur.



 
						




