Após Jovem Confessar Que C0RT0U pat4s de cavalos em SP, É Confirmado Que Ele Foi… Ver Mais
O caso de extrema crueldade contra um cavalo, registrado no interior de São Paulo, ganhou novo desdobramento nesta semana. Andrei Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, confessou ter cortado as patas do animal, em um episódio que gerou comoção nacional.
Em entrevista, ele afirmou estar embriagado e em estado de “transtorno” no momento do ato. O jovem tentou justificar dizendo que o animal já estaria morto antes da mutilação, mas as imagens viralizadas nas redes sociais provocaram forte indignação.
O crime segue sob investigação da Polícia Civil, e Andrei poderá responder por maus-tratos a animais — conduta considerada crime no Brasil, com pena que pode ser agravada diante da crueldade demonstrada.

Confissão choca ainda mais a população
Ao prestar depoimento, Andrei Guilherme confirmou que foi o autor da mutilação, afirmando estar “arrependido” e “fora de si” no momento em que tudo aconteceu. Ele relatou que havia ingerido bebida alcoólica e que estava emocionalmente abalado.
Mesmo assim, a confissão causou revolta. O jovem foi duramente criticado nas redes sociais, especialmente por afirmar que é “nascido e criado no ramo de cavalo”, o que contradiz ainda mais a violência cometida.
“Eu reconheço meus erros, sim. Não é culpa da bebida, é culpa minha”, disse em trecho da entrevista. Apesar do arrependimento declarado, as imagens do animal mutilado impactaram o público e ativistas da causa animal.
O vídeo gravado logo após o ato mostra Andrei sentado no chão, visivelmente alterado. Ainda assim, para muitos, a comoção posterior não é suficiente diante da gravidade do que foi feito.
Crime de maus-tratos pode ter punição severa
Segundo a legislação brasileira, crimes de maus-tratos contra animais são punidos com reclusão de dois a cinco anos, além de multa. Quando o ato resulta na morte ou sofrimento intenso do animal, as penalidades podem ser aumentadas.
A Polícia Civil segue colhendo depoimentos e analisando vídeos, inclusive das câmeras de segurança do local onde o crime ocorreu. O laudo veterinário será peça fundamental para confirmar se o cavalo já estava morto no momento da mutilação.
A versão apresentada por Andrei está sendo confrontada com provas técnicas, testemunhas e imagens. Especialistas em direito animal reforçam que o crime não depende da condição de vida do animal no momento, mas sim da ação praticada.
O Ministério Público poderá oferecer denúncia formal assim que o inquérito for concluído. A repercussão do caso aumenta a pressão por uma punição exemplar.
Comoção expõe descaso com a causa animal
Casos como o ocorrido reacendem a discussão sobre a necessidade de leis mais rígidas e fiscalização eficiente. Ativistas e protetores de animais cobram que a justiça atue com firmeza, evitando que situações semelhantes se repitam.
O sentimento de impunidade em crimes contra animais ainda é frequente no Brasil. Muitas denúncias acabam sem desfecho ou com punições brandas, o que gera sensação de abandono por parte do poder público.
Entidades de proteção animal divulgaram notas pedindo atenção ao caso e exigem que Andrei responda por todos os crimes cometidos, independentemente de alegações emocionais ou consumo de álcool.
A comoção nacional mostra que a sociedade está cada vez menos tolerante a episódios de violência gratuita e exige ações mais firmes na defesa dos direitos dos animais.



 
						




