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Mãe De Ester Não Resiste E Fala Tudo Que Viu No IML “Estava Toda Aber… Ver Mais

O silêncio foi quebrado por um grito de dor. A mãe de Ester Izabelle, menina de apenas quatro anos encontrada morta dentro de uma cacimba em São Lourenço da Mata (PE), desabou ao ver o corpo da filha no Instituto de Medicina Legal (IML).

O que ela viu foi mais do que um corpo sem vida — foi o retrato cruel da maldade humana. Em choque, a mãe revelou que Ester estava com ferimentos profundos, o rosto inchado e “toda aberta”, palavras que traduzem um sofrimento impossível de descrever.

A cena no IML e a dor de uma mãe que não suporta o que viu

Segundo familiares, a mãe de Ester precisou ser amparada diversas vezes dentro do IML. Ao confirmar a identidade da filha, ela teria desabado, repetindo que “ninguém merecia morrer daquele jeito”.

Profissionais que presenciaram o momento afirmaram que o corpo da menina apresentava marcas roxas nas pernas, ferimentos na cabeça e sinais compatíveis com espancamento e possível abuso sexual.

De acordo com informações repassadas pela perícia, o corpo de Ester será aberto para exames detalhados — um procedimento padrão do Instituto, que deve confirmar as causas da morte e a existência de violência sexual.
Os peritos também vão analisar as lesões internas e coletar amostras biológicas que possam indicar se houve agressão antes da menina ser jogada na cacimba.

Indícios de um crime cruel e cheio de mistérios

O local onde o corpo foi encontrado reforça a brutalidade do crime. A cacimba, com cerca de 3,7 metros de profundidade, fica nos fundos de uma casa alugada por dois homens, que foram levados algemados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Perto do corpo, os investigadores encontraram um preservativo (camisinha), uma embalagem de achocolatado e uma galinha preta — objetos que levantaram a hipótese de ritual de magia e violência sexual.

“É cedo para afirmar, mas não descartamos nenhuma linha de investigação. O cenário é extremamente grave”, afirmou um policial que acompanha o caso.

Um luto que virou clamor por justiça

A mãe de Ester não consegue falar sem chorar. “Minha filha não merecia isso. Eu só quero justiça”, disse com a voz embargada, cercada por familiares e vizinhos.

O bairro Pixete, onde a menina morava, segue em comoção. Moradores fizeram uma vigília com velas e cartazes pedindo respostas.

Enquanto o corpo passa por análise no IML, a cidade vive entre a tristeza e a revolta. O caso de Ester Izabelle não é apenas mais um crime — é um grito coletivo por proteção, justiça e humanidade.

E, ao ver o pequeno corpo sendo levado para os exames, a mãe resumiu o sentimento de todo um país:
“Ela era só uma criança… e me deixaram sem chão.”

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