Médico que fez cirurgi4 das gêmeas confess4 foi eu que …Ver Mais

Médico que fez cirurgi4 das gêmeas confess4 foi eu que …Ver Mais

A história das gêmeas siamesas Kiraz e Aruna, de apenas 1 ano e meio, comoveu o país. Nascidas em Igaraçu do Tietê (SP), elas eram unidas pelo tórax, abdômen e bacia, compartilhando o fígado e possuindo três pernas. Após um ano de preparação, passaram por uma complexa cirurgia de separação em 10 de maio, no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia.

A operação mobilizou uma equipe de 50 profissionais e durou 19 horas. Apesar dos esforços, Kiraz não resistiu às complicações pós-operatórias e faleceu nove dias após o procedimento. A notícia foi compartilhada pelos pais nas redes sociais com a mensagem: “Descanse em paz, filha”.

O cirurgião-pediátrico Zacharias Calil, que acompanhou as meninas por mais de um ano, lamentou profundamente a perda. Em vídeo, afirmou: “É como se eu perdesse alguém da minha família”.

Fotografia das gêmeas Kiraz e Aruna antes da cirurgia, demonstrando sua união física.

A luta pela vida continua

Aruna, a irmã sobrevivente, permanece internada na UTI em estado grave. Ela está sedada, em ventilação mecânica e sob monitoramento constante. A equipe médica acompanha sua evolução com cautela, esperando por melhorias em seu quadro clínico.

A mãe das gêmeas, Liliane Cristina da Silva, técnica de enfermagem, compartilhou toda a jornada das filhas nas redes sociais, recebendo apoio de milhares de seguidores. A gravidez não planejada teve seu diagnóstico alterado apenas na reta final, quando o casal descobriu que as filhas eram siamesas.

O nascimento ocorreu sem intercorrências, e as meninas apresentaram bom desenvolvimento até a cirurgia. A perda de Kiraz encerra um capítulo marcado por coragem, fé e mobilização coletiva.

Imagem da equipe médica durante a cirurgia, evidenciando a complexidade do procedimento.

Uma história de amor e esperança

A trajetória de Kiraz e Aruna destaca os desafios enfrentados por famílias em situações raras e complexas. A dedicação dos pais, a mobilização da equipe médica e o apoio da comunidade refletem a importância da empatia e do suporte mútuo.

Apesar da dor da perda, a família segue firme na esperança pela recuperação de Aruna. A história das gêmeas siamesas deixa um legado de amor, força e resiliência.

Que a memória de Kiraz inspire solidariedade e que Aruna continue a receber todo o cuidado necessário para sua recuperação.