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Confira o momento exato que o ex-jogador agrid3 a namorada com 61 s0c0s no elevador… Ver mais

No último sábado, 26 de julho de 2025, um ato de extrema violência chocou o país e acendeu um novo alerta sobre a urgência de medidas eficazes no combate à violência contra a mulher. Imagens de câmeras de segurança flagraram um momento aterrador dentro de um elevador em Natal, no Rio Grande do Norte.

A vítima, Juliana Garcia dos Santos, de 35 anos, foi brutalmente agredida por seu então namorado, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral. O vídeo, que circulou rapidamente nas redes sociais, mostra a sequência de socos desferidos contra a mulher, que não teve chance de se defender.

O caso gerou indignação nacional e levantou debates sobre a efetividade das leis de proteção à mulher. A violência desmedida, o histórico do agressor e a repercussão do crime colocam novamente em pauta a necessidade de ações mais rigorosas e preventivas.

Prisão imediata e tentativas de justificar o injustificável

Igor Cabral foi preso em flagrante pouco tempo depois da agressão, ainda no prédio onde tudo ocorreu. A ação rápida do porteiro e de vizinhos, que presenciaram a cena pelas câmeras de segurança, foi crucial para a atuação da Polícia Militar.

Ao ser levado à delegacia, o ex-atleta tentou justificar o ataque dizendo ter sofrido um “surto claustrofóbico” dentro do elevador. Alegou ainda ser autista e vítima de ciúmes, argumentos que foram prontamente descartados pelas autoridades responsáveis pelo caso.

A delegada Victoria Lisboa, que acompanha as investigações, confirmou que Igor será indiciado por tentativa de feminicídio. Segundo ela, há provas materiais e testemunhais que apontam para intenção clara de matar a vítima durante o ataque.

Com a prisão preventiva já decretada, Igor permanece detido. O processo segue em sigilo, mas a gravidade do episódio reforça a importância de endurecer as penas e fiscalizar reincidências em casos de violência doméstica.

Juliana sobreviveu, mas enfrenta sequelas físicas e emocionais

Juliana foi socorrida logo após a agressão e levada ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, onde permanece internada. O estado de saúde é estável, mas as lesões causadas pelos mais de 60 socos atingiram o rosto, o maxilar e outras regiões do corpo.

Devido ao inchaço e às fraturas, Juliana não conseguiu prestar depoimento oral e precisou relatar os fatos por escrito. Em bilhete entregue às autoridades, ela contou que permaneceu no elevador porque sabia o que aconteceria, mas não teve tempo de escapar.

As cirurgias de reconstrução facial foram adiadas temporariamente por causa do edema severo. Nas redes sociais, a vítima agradeceu o apoio recebido e pediu respeito à sua privacidade neste momento difícil de recuperação física e emocional.

A coragem de Juliana em denunciar e resistir se soma a tantas outras vozes femininas que buscam justiça em um sistema ainda falho. Sua luta agora é pela recuperação — e para que casos como esse não se repitam.

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