Na última segunda-feira, um jornal britânico pegou o Brasil de surpresa com uma reportagem explosiva envolvendo Moraes e sua esposa.
A publicação revelou que o deputado Eduardo Bolsonaro defendeu que os Estados Unidos pressionem o Brasil com novas sanções contra magistrados que se neguem a encerrar o processo por tentativa de golpe do ex-presidente.
O posicionamento reacende um histórico debate sobre interferência estrangeira no Judiciário — e coloca Moraes e sua família no centro das atenções internacionais.
Lobby em Washington reacende tensão política
Segundo a reportagem, Eduardo Bolsonaro tem atuado como lobby em Washington, mantendo diálogo com aliados de Donald Trump para mobilizar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes.
Ainda no início do ano, ele teria previsto que os Estados Unidos aplicariam sanções formais. A articulação deixa evidente a escalada diplomática e a acusação de ingerência em assuntos internos brasileiros.
O impacto político ecoa em Brasília, acendendo alertas sobre limites entre atuação parlamentar e relações internacionais.
Consequências que podem reverberar além das fronteiras
A repercussão tem sido imediata. De um lado, aliados enxergam a manobra como pressão legítima; de outro, a sugestão de sanções é vista como ameaça ao equilíbrio institucional.
Moraes e sua mulher foram pegos de surpresa — expostos em meio a um conflito que mistura política nacional, diplomacia e o poder de influência de Washington.
Mais que uma notícia, esse episódio é um alerta sobre a fragilidade das fronteiras entre política interna e externa — e um convite para reflexão.
