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Lut0: Mulher de 59 Anos M0rre Após Negar Fazer Se…Ver mais

Rosemary Martins, de 59 anos, foi encontrada morta dentro de casa na última terça-feira (29), no balneário de Penha, litoral norte de Santa Catarina.

O corpo já estava em avançado estado de decomposição, o que indica que o crime ocorreu no domingo anterior (27). A empresária havia encerrado um relacionamento recente, após descobrir traições do companheiro.

Preocupada com o silêncio da mãe, a filha da vítima pediu que uma amiga da família fosse até a residência. Ao chegar, a mulher se deparou com a cena do crime e acionou as autoridades, que iniciaram as investigações.

Pouco antes do crime, Rosemary havia enviado mensagens à filha relatando o fim da relação. A suspeita de feminicídio surgiu de imediato, diante do contexto de término e do histórico do ex-companheiro.

Suspeito é ex-companheiro e principal alvo da investigação

De acordo com a Polícia Civil de Penha, o principal suspeito é Reni Dirceu Ribeiro, com quem Rosemary mantinha uma união estável havia cerca de dois anos. O relacionamento teria chegado ao fim após ela descobrir múltiplas traições.

Testemunhas relataram ter escutado gritos vindos da casa na noite de domingo, o que reforça a hipótese de que a discussão entre o casal pode ter terminado em assassinato. A principal linha de investigação aponta para o uso de arma branca.

Embora a causa da morte ainda aguarde confirmação oficial, a perícia trabalha com a possibilidade de que Rosemary tenha sido morta com golpes de faca. O crime teria acontecido logo após o pedido de separação.

A Polícia Civil segue colhendo depoimentos de familiares e vizinhos para montar a linha do tempo dos acontecimentos. O caso é tratado como feminicídio desde os primeiros momentos da apuração.

Suspeito tinha antecedentes por violência contra mulheres

Reni foi localizado e preso na cidade de São José, na Grande Florianópolis. Ele já possuía antecedentes por violência doméstica, inclusive com registros de ameaças com faca a ex-companheiras — o mesmo padrão atribuído ao crime contra Rosemary.

Após ter a prisão preventiva decretada, o suspeito confessou o assassinato. Apesar disso, não forneceu explicações claras sobre sua motivação. O comportamento violento do acusado reforça a suspeita de um crime premeditado.

A Polícia Civil deve concluir o inquérito nos próximos dias. Laudos técnicos e o depoimento de familiares serão usados para comprovar a dinâmica do assassinato e solidificar a denúncia do Ministério Público.

O histórico criminal de Reni levanta o alerta sobre reincidência em casos de violência doméstica. A falta de acompanhamento eficaz e medidas preventivas contribuem para que episódios como esse se repitam.

Feminicídio reacende alerta sobre violência doméstica

A morte de Rosemary Martins provocou comoção na cidade e reacendeu discussões sobre a violência contra a mulher no Brasil. Empresária do ramo de sorvetes, ela era mãe de duas filhas e bastante conhecida na comunidade.

Mesmo com leis específicas como a Maria da Penha, o número de feminicídios segue alarmante. O caso mostra que, mesmo após sinais claros de risco, muitas mulheres seguem vulneráveis à violência de parceiros e ex-companheiros.

A denúncia prévia de traições e o fim da relação demonstram que Rosemary buscava romper o ciclo. Ainda assim, não houve tempo ou proteção suficiente para garantir sua segurança.

O crime reforça a urgência de ações mais efetivas por parte das autoridades, além de uma rede de apoio mais sólida para mulheres que enfrentam relacionamentos abusivos e ameaças constantes.

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